O novo comandante do 10º Batalhão da Polícia Militar de Apucarana (10º BPM), major Marcos José Facio, esteve na sessão ordinária da Câmara de Vereadores nesta segunda-feira (29), a convite do presidente da Casa, Franciley Preto Godói Poim (PSD). Ele estava acompanhado do novo subcomandante Major Douglas.
Major Facio fez um relato dos trabalhos realizados pelo seu antecessor tenente-coronel Roberto Francisco Cardoso, que foi transferido para Rolândia, e falou do seu plano de trabalho no comando da corporação.
Segundo ele, que já vinha trabalhando junto com o tenente-coronel Cardoso, sua linha de trabalho não será diferente. “Vamos buscar um aumento do efetivo do sistema de patrulhamento em todas as doze cidades de abrangência do 10º BPM e trazer a sensação de segurança à nossa comunidade”, disse.
Major Facio admite, no entanto, que a tarefa não será fácil. É que o efetivo policial do 10º BPM é reduzido, assim como há uma defasagem em todo o Paraná, e revelou que a pandemia diminuiu ainda mais a corporação. Segundo ele, neste período de um ano de pandemia, só em Apucarana 50% do efetivo foi afastado preventivamente do trabalho devido à suspeita de Covid. Desses, 36 policiais deram positivo. “Com as bênçãos de Deus, nós não tivemos nenhum internado em estado grave”, disse, informando que todos ficaram em isolamento e se recuperaram em casa.
Mesmo diante desta situação, Major Facio observa que, assim como a saúde, a Polícia Militar não parou um só dia neste período de pandemia, estando trabalhando 24 horas por dia, sete dias da semana e 30 dias do mês. “Nós não temos como fazer home office, não tem como o policial ficar em casa para atender a uma ocorrência, não tem como”, explicou. Mesmo assim, conforme o major, no primeiro bimestre deste ano, em comparação com o primeiro bimestre do ano passado, houve uma redução de 40% dos furtos a residências, 30% dos roubos com armas e aumento de 80% das apreensões de armas.
RESPEITO À PM
O novo comandante do 10º BPM de Apucarana, Major Facio, assegura que todos os policiais estão trabalhando e empenhados em proteger a sociedade apucaranense. “São policiais da nossa cidade, que moram na cidade e dão a vida pela cidade”, assinala. Neste aspecto, ele pede que haja mais respeito de algumas pessoas quando eles vão fazer as abordagens. Quando se trata de abordagens em aglomerações e festinhas que são proibidas por decreto estadual, ele observa que sempre tem aquele que diz a velha frase: Por que não vão prender bandido? “Se nós não tivéssemos que ir lá acabar com a aglomeração por ordem de um decreto estadual, nós estaríamos correndo atrás de bandido”, responde.
Segundo ele, toda vez que três viaturas se deslocam para o Parque Jaboti para verificar aglomerações, por exemplo, a PM está deixando de patrulhar pelo menos 30 bairros da cidade. Neste sentido, ele pede à Câmara de Apucarana e à imprensa que ajudem a conscientizar a população para o cumprimento das medidas restritivas contra a Covid. “Assim, nós podemos fazer nosso verdadeiro trabalho de prevenção e evitar que ocorram crimes e roubos”, suplica.
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