A Polícia Federal (PF), com o apoio da Receita Federal do Brasil, deflagrou na manhã desta quinta-feira (5) a operação “Arapuca 3”, cujo objetivo é desmantelar um grupo que importava ilegalmente e revendia aparelhos celulares, da marca Iphone, sem o recolhimento de tributos federais. Veja vídeo abaixo
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Cerca de 15 policiais federais e quatro auditores fiscais estão cumprindo três mandados de busca e apreensão nas cidades de Arapongas e Apucarana, no Norte do Paraná.
Durante as investigações verificou-se que o grupo introduzia clandestinamente aparelhos celulares de uma marca específica (Iphone) e os comercializava em três lojas físicas da região, sem o recolhimento dos impostos referentes à importação e revenda dos aparelhos.
O delegado da Polícia Federal, Hugo Mendonça, explicou que as investigações começaram este ano.
"Foi um inquérito instaurado este ano aqui na nossa delegacia, com informações levantadas pela Polícia Federal e pela Polícia Civil. Avaliamos que existe uma grande possibilidade do crime de descaminho", conta.
A Polícia Federal também informou que, além das lojas físicas, os aparelhos também eram comercializados na internet.
"Constatamos que o comércio desses eletrônicos também era realizado nas redes sociais. Essas pessoas serão agora investigadas pelo crime de descaminho", ressalta.
Alguns aparelhos não possuíam documentação, configurando importação irregular.
"Foi constatado que alguns aparelhos não tinham qualquer documentação, outros aparelhos vamos avaliar e investigar. Só ao final da investigação poderemos confirmar a origem, se foi descaminho ou não", conta.
O valor exato dos prejuízos causados pela ação criminosa será objeto de levantamento por parte da Receita Federal do Brasil, a partir dos documentos e materiais apreendidos na data de desta quinta-feira.
A operação recebeu o nome de “Arapuca” em alusão às cidades onde os aparelhos celulares eram comercializados ilegalmente. O termo Arapuca é um acrônimo dos nomes das cidades de Arapongas e Apucarana. Duas ações semelhantes já foram realizadas pela PF no passado, razão pela qual a operação foi batizada de “Arapuca 3”.
Os investigados responderão pelos crimes de descaminho e associação criminosa, cujas penas máximas somadas atingem sete anos de reclusão.
"É muito difícil a pessoa ficar presa preventivamente pelo crime de descaminho. A princípio vamos analisar as possibilidades, tanto para o crime de descaminho, quanto para a inocência dos envolvidos", afirma o delegado.
Em Apucarana, os policiais federais estiveram em uma loja na Rua Oswaldo Cruz. Já em Arapongas, a operação foi realizada em um estabelecimento localizado na rua Flamingos.
Equipes da Polícia Federal cumprem mandados nas duas cidades na manhã desta quinta-feira tnonline
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