Os itens básicos da lista de material escolar têm uma grande variação de preços nas papelarias e lojas especializadas de Apucarana (PR). Um exemplo é o apontador. Dependendo da marca, é possível encontrar por R$ 0,10 ou até R$ 20,90.
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Em consulta de preços realizada pelo portal TNOnline e pelo jornal Tribuna do Norte no aplicativo Menor Preço, vários materiais escolares apresentam uma larga diferença de valores para o consumidor.
Uma caixa de lápis de cor 12 cores, por exemplo, é encontrada em Apucarana a R$ 3,90, a mais barata, com a mais cara custando R$ 80,90. A tradicional caneta esferográfica também possui diversos preços, sendo a mais barata encontrada na pesquisa custando R$ 0,69, enquanto a mais cara pode custar até R$29,59.
A gerente Eliane Brandão aponta que essa diferença de preços entre os materiais se dá por conta da grande oferta de marcas disponíveis no mercado.
“Este ano temos muitas marcas disponíveis, o que pode gerar uma grande diferença no valor das compras. O que muda de uma marca para a outra é a qualidade do produto, o que fica a critério do cliente”, pontua.
Com diversas marcas disponíveis, ela observa que existem materiais para todos os bolsos.
“Tem produtos de ótimo custo-benefício, que tem uma ótima qualidade e um valor acessível”, diz.
A reportagem visitou cinco papelarias em diversas áreas da cidade na tarde desta terça-feira (07). O movimento era tranquilo.
“Muita gente se adianta com os materiais durante as compras de final de ano, pois em janeiro as famílias costumam viajar e descansar nas férias”, observa Eliane.
Pesquisa nas lojas pode gerar economia
As papelarias variam nos preços dos materiais. Quem busca pesquisar na hora das compras pode gerar uma boa economia. A pecuarista Brígida Carvalho segue essa prática, pesquisando em várias papelarias para então fazer as compras.
“Este ano os preços em geral estão bem salgados. Tudo aumentou. Mas, sabendo procurar, encontramos boas opções", afirma.
Ela é mãe de gêmeos que vão estudar no 9º ano “Desse jeito, eu preciso andar em dose dupla. Ando comércio por comércio e depois volto para comprar”, afirma.
A empresária Lilian Vieira Emori tem um filho de dois anos, que já vai começar a frequentar o Jardim.
“Eu costumo pesquisar bastante e busco as melhores promoções. O preço de tudo aumentou nos últimos anos. Mas, como meu filho está iniciando na vida escolar, tenho achado acessíveis os preços do material”, afirma.
A auxiliar administrativa Ângela Cestari também faz muitas pesquisas para comprar os materiais. A filha dela tem oito anos vai cursar o 4º ano.
“Compensa bastante pesquisar, pois a diferença de preços é bem grande. Então, vou comprando cada material em um comércio que seja mais viável”, diz.
Compras online são tendência
Ângela Cestari também comprou alguns materiais pela internet, onde o preço estava mais em conta.
“Comprei algumas coisas pela internet, pois o preço estava melhor, e os demais, comprei em diversas lojas da cidade”, pontua.
A empresária Rosilene Camargo optou por comprar os materiais na internet e decidiu comprar apenas alguns itens nas lojas físicas.
“Eu deixei para comprar apenas a mochila e o estojo nas lojas, pois são materiais que eu prefiro ver antes de comprar, o que não é possível fazer na internet”, diz.
Material escolar impacta na renda de 85% das famílias brasileiras
As famílias brasileiras gastaram R$ 49,3 bilhões com materiais escolares em 2024, o que representou um aumento de 43,7% ao longo dos últimos quatro anos. O valor é uma estimativa de pesquisa inédita do Instituto Locomotiva e QuestionPro.
O levantamento mostra que essas compras impactam o orçamento de 85% das famílias brasileiras com filhos em idade escolar e que um a cada três compradores pretende parcelar para poder dar conta das despesas para o ano letivo de 2025.
Os pesquisadores estimam que os valores gastos com materiais escolares aumentaram ao longo dos últimos anos, passando de um montante nacional de R$ 34,3 bilhões em 2021 para os atuais R$ 49,3 bilhões.
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Por Louan Brasileiro
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