O delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana, Marcus Felipe da Rocha Rodrigues, confirmou nesta segunda-feira (12), em entrevista coletiva, que a nova execução registrada na cidade no último sábado (10) pode estar ligada à "guerra do tráfico". Um homem de 25 anos foi morto a tiros no Residencial Sumatra por três bandidos armados e encapuzados.
Ivonei Moraes, de 25 anos, morreu no local, atingido por sete disparos. Outras três pessoas foram baleadas. É o sexto caso do tipo em Apucarana em pouco mais de um ano. O primeiro foi registrado em março do ano passado. Veja aqui a lista das execuções que podem estar ligadas à "guerra do tráfico".
“Apucarana tem vivenciado algo absolutamente incomum. Não é normal que tenhamos o número elevado de homicídios em tão pouco tempo; Tudo indica que, sim, essas mortes e essas tentativas de assassinatos estejam relacionadas com a disputa pelo por pontos de drogas”, afirmou o delegado.
Ele também confirmou que o carro utilizado no crime pode ter sido incendiado em Apucarana após a execução. O veículo com essas características, furtado em Londrina, foi localizado no sábado na cidade totalmente destruído. Uma perícia foi solicitada na tentativa de encontrar pistas.
Como foi o crime
Ivonei de Moraes estava conversando com três amigos em uma esquina do Residencial Sumatra quando os criminosos chegaram em um Polo preto. Eles desceram atirando. Todos foram atingidos pelos disparos. Ivonei, que era o alvo principal, recebeu sete tiros. A perícia encontrou no local 18 cápsulas. Foram usadas pistolas calibres 9mm e .380.
O homem chegou a ser socorrido por uma equipe do Siate, do Corpo de Bombeiros, mas não resistiu e morreu dentro da ambulância. Outros dois foram atendidos no local e encaminhados com ferimentos de moderados a graves ao Hospital da Providência. Uma quarta vítima fugiu do local e depois procurou atendimento médico.
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