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Natal: supermercados apostam em aumento de vendas

Quem está percorrendo as seções de produtos natalinos nos supermercados de Apucarana, já percebeu que o preço este ano está mais ‘salgado’

Da Redação

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Natal: supermercados apostam em aumento de vendas
Icone Camera Foto por Aline Andrade - TNOnline
Escrito por Da Redação
Publicado em 22.12.2021, 00:30:00 Editado em 21.12.2021, 19:34:43
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Quem está percorrendo as seções de produtos natalinos nos supermercados de Apucarana, já percebeu que o preço este ano está mais ‘salgado’. O vilão da vez é o panetone, que está até 35% mais caro que no ano passado, de acordo com o setor de compras de uma rede de supermercados de Apucarana. Mesmo assim, as lojas apostam em vendas até 10% maiores do que no ano passado. Situação de pandemia mais controlada pode influenciar as vendas para a Ceia de Natal.

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De acordo com Antônio Alessandro Brigio, comprador de uma rede de supermercados em Apucarana, os produtos da cesta natalina, em geral, sofreram aumentos em relação ao ano passado. “As frutas cristalizadas estão até 25% mais caras do que no ano passado. A mesma percentagem se repete em relação as aves como chester e peru, tradicionais da ceia. As bebidas como espumantes e vinhos nacionais, mantém estabilidade nos preços e o panetone está até 35% mais caro do que no mesmo período do ano passado”, revelou.

Segundo Brigio, mesmo com o aumento nos preços, as vendas de produtos natalinos estão bastante equilibradas em relação ao ano passado, mas nesta semana, é esperado um aumento da procura por parte dos consumidores. “Esta semana após o dia 20 é a melhor semana para a venda dos produtos natalinos. Nossa expectativa é vender neste ano até 10% mais do que no ano passado, e pela movimentação de consumidores nas lojas, creio que atingiremos essa meta”, considerou.

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Georg Lorenz Neto, gerente de loja de uma grande rede de supermercados em Apucarana, conta que a procura dos consumidores pelos produtos natalinos surpreendeu esse ano, apesar do aumento nos preços. “Com exceção dos produtos importados que tiveram aumento de até 15% nos preços, os produtos natalinos tradicionais tiveram em média, um aumento de 10%, em geral. Mesmo assim, o consumidor surpreendeu, imaginávamos uma redução nas vendas, mas agora, já estamos projetando um crescimento de até 10%”, disse o gerente.

Consumidor procura alternativas para economizar

A nutricionista Natália Brandão já iniciou as compras para os preparativos da Ceia de Natal. De acordo com ela, é preciso pesquisar preços e dividir as despesas com os familiares para que não pese para ninguém. “Aqui na minha família dividimos o valor e também faço pesquisa de preços. Percebi um aumento maior nas carnes, mas as frutas da estação até que estão com preços bons. Temos a tradição do bacalhau no dia 25 e está super caro, mas para que possamos manter o prato, dividimos. Se só o anfitrião da casa arcar com a ceia fica impraticável”, considerou.

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Mesmo com os preços mais altos, a vontade de reunir a família novamente no natal depois de algum tempo afastados pela pandemia, é maior. “Ano passado só estive com meus pais e irmãos nessa época. Não vi minha madrinha, primos e amigos que sempre visito nesta época. Esse ano, todos já com a 3a dose, vamos nos reunir sim. Meu filho que é o único neto, está contando os dias”, contou.

Inflação puxou preços para cima, avalia economista

Para o economista Rogério Ribeiro, a inflação medida pelo índice geral do IPCA do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) será superior a 10% neste ano e no caso específico dos alimentos no domicílio, que engloba os preços de produtos adquiridos para o consumo em casa, ficará em torno de 15%. “De forma desagregada, dentro do grupo de alimentos no domicílio, temos que as carnes subiram cerca de 26%, os produtos derivados de trigo e soja também subiram entre 14% e 20%. Assim, a variação apresentada no levantamento dos preços da cesta natalina não configura uma anomalia de preços diante do cenário econômico atual”, argumentou.

Segundo ele, existe uma sensação de que as pessoas estão dispostas a aumentar o consumo de alimentos típicos para esta data neste final de ano, o que se contrapõem à intenção de se gastar menos com os tíquetes médios para os presentes. “Isto se dá pelo fato de que a retomada da economia aumentou o nível de emprego e as pessoas se sentem mais seguras para efetuar mais gastos. Porém, a tendência é de que este aumento de gastos fique limitados aos alimentos e bebidas. Com base nestes dados é factível a expectativa de aumento de vendas de produtos alimentícios neste final de ano, tendência que deve se manter em 2022, pelo menos nos meses iniciais”, argumentou o economista.

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