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"Minha Casa, Minha Vida" movimenta R$ 250 milhões em Apucarana

São mais de 1,2 unidades - entre casas e apartamentos - em construção na cidade; saiba mais

Da Redação

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Mudanças no programa federal "aquecem" construção civil em Apucarana
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Mudanças no programa federal "aquecem" construção civil em Apucarana
Escrito por Da Redação
Publicado em 07.07.2024, 13:31:50 Editado em 07.07.2024, 13:32:11
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O programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), do governo federal, está impulsionando a construção civil em Apucarana (PR). São mais de 1,2 mil unidades - entre casas e apartamentos - em fase de construção, com investimento de mais de R$ 250 milhões, sobretudo na Faixa 2 do programa.

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Conforme o prefeito Junior da Femac (MDB), todas as unidades têm subsídio de R$ 20 mil do governo estadual e até R$ 55 mil do governo federal. Os empreendimentos estão localizados em várias regiões da cidade.

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Estão em construção em Apucarana, o Residencial Maria Olinda (296 unidades), no Núcleo Adriano Correia; o Residencial San Antônio (196 apartamentos), junto ao Núcleo Habitacional João Paulo I; o Residencial Austin (168 apartamentos), Núcleo João Paulo I; o Residencial Reserva 361 (400 apartamentos), próximo ao Recanto do Lago; Residencial Francisco de Assis (128 apartamentos), junto ao Parque Biguaçu; e o Residencial Mega Park (69 unidades).

“É uma alegria grande ver que essas unidades estão sendo construídas em vários empreendimentos da cidade. O mais interessante é saber que a maioria dessas unidades já está vendida. Isso mostra a força de Apucarana e sua capacidade de crescer e se expandir. Muita gente saindo do aluguel e conquistando a casa própria. E quase todas essas unidades são financiadas pela Caixa Econômica Federal”, afirma o prefeito.

O diretor de uma construtora, Samuel Mariano de Carvalho, afirma que o programa federal está aquecendo a construção civil na cidade em virtude das mudanças no MCMV que deixaram as condições de compra mais atrativas.

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“A união do subsídio estadual de 20% com o subsídio do governo federal de 55% deixou as condições de compra mais atrativas para as famílias que desejam adquirir novos imóveis”, analisa.

Carvalho também avalia que esse cenário positivo tem atraído novas construtoras de fora para Apucarana. “Temos visto esse movimento dos governos na esfera estadual e federal se unindo para viabilizar mais vantagens para a compra de imóveis pelo programa”, assinala.

NOVO MODELO

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Outros fatores têm facilitado a aquisição de imóveis por meio do programa, como a redução das taxas de juros para 4% e 4,5%, e a extensão do prazo de amortização do financiamento para 420 meses.

Para o corretor de imóveis, Tallys Naves, a compra de imóveis em empreendimentos coletivos, sejam condomínios horizontais ou verticais, também é mais favorecida pelo programa MCMV, uma vez que as construtoras oferecem benefícios maiores.

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“Esse subsídio do estado só é liberado para esses empreendimentos, com entrada mínima de 10%. Além de pagar uma entrada menor, há possibilidade de parcelar a entrada, caso o interessado não tenha como pagar o valor total. O que realmente está fazendo a diferença são esses dois fatores que facilitam bastante. O subsídio do estado e a facilidade da entrada. Porque o que impedia a compra era a falta de recurso da entrada”, afirma.

A possibilidade do uso do FGTS também aumenta a margem de financiamento para os trabalhadores com carteira assinada, afirma o corretor.

Novas unidades em análise na Prefeitura

Além dos novos residenciais em construção, o prefeito Junior da Femac, destaca ainda que estão em análise, neste momento, na Secretaria Municipal de Obras, mais dois projetos financiados pelo Programa Minha Casa Minha Vida. “São mais 423 unidades do Viverti, próximo ao clube de Campo Água Azul. E mais 78 unidades habitacionais no Jardim Texas. Os dois novos empreendimentos, com mais 501 unidades, vão gerar um investimento de mais R$100 milhões em Apucarana”, informa o prefeito.

Os empreendimentos do Minha Casa Minha Vida são financiados com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), via Caixa Econômica Federal, com juros de 4,5% ao ano. Cada unidade habitacional tem subsídio de R$20 mil do Governo do Estado; e de até R$55 mil de subsídio do Governo Federal. A faixa de renda familiar, para se habilitar no programa, vai de R$ 2.640,00 a R$8.000,00.

Por Cindy Santos

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