Mesmo sem casos confirmados da varíola do macaco, a saúde prepara protocolo de ação para enfrentar o vírus em Apucarana. Neste domingo (3), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmar o primeiro caso da doença no Paraná.
O homem, de 31 anos, com histórico de viagem para São Paulo entre os dias 16 a 18 de junho, é morador de Curitiba. O caso estava sendo analisando juntamente com outros dois suspeitos, de Londrina e Cascavel, que continuam em investigação.
Em Apucarana, conforme Anelize Sassa Brizola, enfermeira do setor de epidemiologia da 16ª Regional de Saúde de Apucarana, a fase é de aproximação com a doença. “Já fomos orientados pela Sesa. Doenças virais são difíceis de controlar. O vírus vai chegar, mas estamos nos preparando para esse momento", ressalta.
Caso haja situações suspeitas, de acordo com Anelize, será feita a coleta dos materiais, que são retirados da própria lesão causada pelo vírus, ou então, através do exame de sangue. “Sobre questões técnicas, tivemos recentemente reunião com a epidemiologia da Autarquia Municipal de Saúde (AMS) e com a equipe do Hospital da Providência”, acrescenta.
Sobre a transmissão, a enfermeira diz que o vínculo epidemiológico está ligado com viagens e casos em humanos. “A varíola dos macacos é uma doença viral e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados”, ressalta.
O que é?
A varíola do macaco é uma doença viral e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas ou objetos recentemente contaminados. A infecção causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo.
Sintomas
Os principais sintomas envolvem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfadenopatia, calafrios e fadiga.
Tratamento
Não existem tratamentos específicos ou vacinas contra a varíola do macaco, mas as crises podem ser contidas.
Incubação do vírus
O tempo de incubação, ou seja, intervalo entre o contato com uma pessoa infectada e o aparecimento do primeiro sintoma, é entre 5 e 21 dias.
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