Na tarde desta quarta-feira (26), em videoconferência com proprietários e gerentes dos principais supermercados da cidade, o prefeito de Apucarana Júnior da Femac repassou as regras do decreto estadual e apresentou gráficos que revelam a gravidade do momento.
“Em todo o ano de 2020 ocorrem 95 óbitos em Apucarana, uma média de 10,5 ao mês. De janeiro a abril foram 164 vidas perdidas para o vírus na cidade, uma média de 41 óbitos ao mês e, neste mês de maio, até terça-feira, 64 apucaranenses perderam a batalha para a Covid-19, deixando família e amigos enlutados. Nesta projeção, tememos fechar o mês entre 80 e 90 vidas perdidas para a doença”, lamentou o prefeito.
Segundo ele, a partir das comemorações ao Dia das Mães, o número de casos positivos e óbitos disparou. “Eram em média 60 casos diários, o gráfico foi subindo dia a dia e, na terça-feira, 170 apucaranenses foram diagnosticados com a doença. Vivemos uma situação muito difícil. A questão é grave, séria, e exige medidas fortes para salvarmos vidas. Não me perdoaria em ver um apucaranense morrendo na fila de espera por uma UTI, por isso estou tomando todas as atitudes possíveis para barrar este vírus em Apucarana, que vem evoluindo de forma muito rápida e para isso conto com o apoio de todos, população e setor produtivo”, pontuou Júnior da Femac.
As autoridades em Saúde avaliam duas possibilidades para o agravamento da situação sanitária. “Está sendo investigado se este quadro está relacionado à presença de novas variações do vírus, ou a cepa indiana ou a variante que já foi identificada em 21 municípios paulistas e ainda não foi nomeada”, comentou o prefeito, lembrando da relação econômica de Apucarana com o Estado de São Paulo.
Nesta quarta, Apucarana registrou mais 3 mortes por Covid-19 e 113 diagnósticos positivos.
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