Seis meses após o acidente de trânsito que matou o filho, o cabo do Exército Brasileiro (EB), Cristhiano Alan dos Santos de Lima, de 21 anos, de Apucarana (PR), Lenicia Ferreira dos Santos Schoke, de 47 anos, ainda aguarda por respostas e cobra punição do responsável pelo acidente que tirou a vida do rapaz.
Militar do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (BIMec), Cristhiano foi atingido por uma carreta em 24 de março deste ano em trecho do Contorno Sul de Rolândia (PR-986). Ele pilotava uma moto quando ocorreu a tragédia, que abalou a família, que mora na Vila Reis. O militar seguia para Londrina, quando foi atingido pelo veículo. O jovem morreu na hora. O motorista da carreta fugiu sem prestar socorro.
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Mãe de mais dois filhos, um jovem de 26 anos e uma menina de 6, Lenícia disse que conseguiu apenas nos últimos dias ler a notícia sobre o acidente do filho. “Eu não conseguia ter forças até agora”, conta.
Ela reclama da falta de informação sobre o acidente. “Eu quero saber quem é o caminhoneiro. Esse motorista precisa ser localizado e responder pelo acidente. Ele não podia ter deixado o meu filho na pista, como se fosse um animal”, afirma.
Por conta da dor da perda, Lenicia afirma viver “um dia de cada vez”. A única informação que ela teve foi dos colegas do filho, também militares do 30º BIMec, que estavam em uma moto na frente. Os dois contaram que foram informados por um haitiano sobre a colisão envolvendo Cristhiano e, por isso, voltaram para ver o que tinha acontecido.
“Dói muito a saudade do meu filho”, conta. Ela lembra que Cristhiano sonhava em prosseguir na carreira militar e chegar a tenente. O rapaz estava há quatro anos no Exército. “Ele era um menino meigo e carinhoso, que me ajudava em todas as despesas e cuidava da irmã mais nova. É muito triste para uma mãe perder um filho, sentir a falta dele todo momento e saber que ele não vai voltar mais para mim ”, diz, muito emocionada.
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