Integrantes da horta solidária, situada no Espaço Empreender, anexo ao antigo IBC da Vila Nova, receberam nesta quarta-feira (16), orientações de técnicos visando a obtenção da certificação de cultivo orgânico. O processo está em fase inicial e vem sendo acompanhado por profissionais ligados ao Núcleo de Agroecologia (Neagro) da UEL, Paraná Mais Orgânico e Tecpar.
O prefeito Junior da Femac observa que, após avaliação inicial dos técnicos, foi definido que o projeto-piloto será desenvolvido na horta situada no Espaço Empreender - “Trata-se de uma área maior, com 2 mil metros quadrados, e que reúne as condições necessárias para a iniciativa, que está inserida dentro da política de segurança alimentar e nutricional desenvolvida pelo Município. Além de questões ambientais e de manejo do solo, o cultivo orgânico vai garantir também um alimento cada vez mais saudável e renda extra às famílias participantes”, reitera o prefeito.
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Estiveram em Apucarana os engenheiros agrônomos Victor Hugo Caetano Silveira, Caio Eduardo Poças e Gabriel Guisado, do Neagro. “Repassamos aspectos relativos à legislação, adequações que terão que ser feitas na área, biofertilizantes que poderão ser usados, tipos de manejo, período de conversão e todos os passos até a certificação”, cita Silveira.
O engenheiro agrônomo Gabriel Guisado, que deixou o serviço público para se dedicar junto com a família ao cultivo orgânico, fez um relato da sua experiência. “É uma iniciativa desafiadora que traz uma grande contribuição à sociedade, que é fornecer um alimento saudável, limpo”, afirma Guisado, que de dedica ao cultivo orgânico desde 2019 em uma propriedade localizada no Distrito de São Domingos e, além do serviço de delivery, fornece também produtos que enriquecem a merenda escolar do Município.
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A secretária municipal da Mulher e Assuntos da Família, Denise Canesin, lembra que o Programa de Hortas Solidárias funciona atualmente em 36 locais. “Mais de 1.500 pessoas participam das atividades nas hortas, instaladas em locais como escolas, unidades de saúde, entidades de assistência social e até na unidade de Apucarana da Polícia Científica. O início do processo de certificação, através deste projeto-piloto, é um marco no programa e na política de segurança alimentar do Município”, ressalta a secretária.
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