Já pensou fazer a mesma coisa diariamente por mais de 50 anos? A apucaranense Maria Aparecida Cazangi, aos 71 anos de idade, não quer saber de deixar de trabalhar no setor financeiro de uma corretora de seguros da cidade. Admitida em 10 de maio de 1973, logo após completar o curso de magistério, ela conta que já afirmava que não era a profissão de professora que queria seguir.
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“Esse foi o meu primeiro emprego, quando terminei o magistério não quis ser professora, queria era trabalhar em algum escritório, só não sabia que seria em uma corretora de seguros”, explica Maria, que foi contratada para trabalhar na época para um escritório que prestava serviços à Sul América Seguros.
A apucaranense foi indicada ao escritório pelo amigo Antônio Ventrilho, que também era funcionário no local. “Isto foi até 1994, quando a seguradora dispensou todos os funcionários. Nesta época já trabalhava conosco o filho do Antônio, Marcos Ventrilho. Como eu tinha sido demitida, ele me convidou para continuar trabalhando com ele na Ventrilho Corretora Seguros, onde estou até hoje”, explica a secretária.
Apesar da idade e de ter garantido a aposentadoria há cerca de 20 anos, Maria, atualmente solteira e sem filhos, afirma que não vê motivos para parar de trabalhar. “Somos todos uma família e trabalhamos com amor, honestidade e muita dedicação. O pessoal é bom e muito compreensivo, a gente vai se acostumando às pessoas e vai amando. Vou ficar em casa fazendo o quê? Não penso em parar, só quando morrer mesmo”, disse a apucaranense.
O empresário Marcos fez questão de elogiar a funcionária e afirma que ela faz parte da família, até mesmo quando o assunto não é trabalho. “Ela é o nosso ‘braço-direito’ . Desde o princípio, que ela era secretária do meu pai, sempre foi muito eficiente, tem uma cabeça fantástica, ela tem uma memória ótima até os dias de hoje. E a gente tem ela nesses anos como se fosse da nossa família, participa de tudo, dos aniversários, festas, velórios, enfim, participa da nossa família desde então. O trabalho que faz ela estar viva, faz bem para saúde mental e acredito que ela vai chegar aos 60 anos trabalhando na área”, disse o empresário.
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