Às vésperas de fazer um mês na condição de greve, os carteiros vislumbram uma solução para o impasse entre a categoria e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), até o dia 23 de setembro.
“O número de trabalhadores parados segue o mesmo na região e a novidade no caso é que está agendado para a próxima segunda-feira (21), o julgamento do mérito da greve pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST)”, explica o diretor do Sindicato dos Carteiros da região (SintCom), de Londrina Fabiano Silvério. No dia seguinte à decisão, os sindicatos devem deliberar com os trabalhadores e oficializar em seguida.
Fabiano fala pelos associados do SintCom e espera que com os lucros da empresa com o aumento da demanda na pandemia, haja condições para atender os pedidos dos grevistas. Ele reafirma que no mais tardar, dia 23 de setembro o trabalho volte ao normal nos Centros de Distribuição de Domicílios (CDD).
O SintCom atende à mais de 500 associados de Londrina e região, sendo em torno de 34 carteiros em Apucarana. Segundo o sindicato, atualmente um carteiro recebe salário líquido de no máximo R$ 2,2 mil.
“Além dos benefícios, nós somos contra a privatização da empresa e por isso está o impasse porque o governo quer vender, mas como estão os salários hoje da categoria – pouco acima da média nacional, eles precisam retirar esses benefícios para negociar a venda”, pondera o carteiro.
Da Redação
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