Já imaginou dividir a escola com Albert Einstein? É exatamente o que vai acontecer com os estudantes do Colégio Estadual Professor Izidoro Luiz Ceravolo de Apucarana, quando retornarem às aulas de forma presencial.
Os jovens encontrarão nas paredes do prédio grafites de personalidades, tais como o gênio, físico e matemático alemão, Albert Einstein, além de uma releitura da famosa obra “A Criação de Adão".
A proposta de fazer dos espaços de ensino um verdadeiro ateliê de arte foi do diretor Diego Fávaro Soares, que achava que tinha muito concreto e queria mais cores no colégio.
"A nossa ideia foi sair daquele discurso que fica só no campo da teoria e partir para prática e entender a escola como uma do espaço de democracia, de difusão da cultura e compreender que a escola tem suas várias crenças, ideólogas, raças, etnias e trazer o Zion para que ele democratizasse essa cultura. E transformar a escola em uma verdadeira galeria de arte fazendo com que o aluno se sinta pertencendo ao ambiente", comenta diego.
Ele conta que o projeto teve apoio da Associação de Pais, Mestres e Funcionários (Apmf) e comunidade escolar. "A proposta original era a de fazer o trabalho com os alunos, por um tempo eles participaram ativamente da criação das obras, entretanto, a pandemia fez com que essa colaboração fosse pausada, mas o artista grafiteiro continuo o trabalho transformando a escola", explica.
O responsável pelos grafites é o Márcio Luchtenberg, de 37 anos, mais conhecido como Zion, que explica o que significa do codinome. “No grafite existe apenas um codinome em todo o país, então não poderia usar meu nome de batismo porque já existe vários então tinha que ser algo especial, e escolhi, Zion, que significa Monte Sião, local onde Jesus orava”, disse
O grafiteiro Zion vem colorindo os muros e as paredes da cidade há mais de 5 anos, e deu às paredes brancas do colégio 8 grafites. Ele garante que vem muito mais por aí. "O Albert Einstein foi um homem normal e que tinha suas dificuldades, mas mesmo assim deixou sua marca no mundo, foi um verdadeiro gênio. Eu quis retratar alguém que não fosse 100% perfeito, e o Einstein não era bom em algumas matérias, mas mesmo assim não o impediu que mudasse demais uma sociedade, mudasse demais o mundo ele foi ruim até ele enxergar o caminho dele e se transformar no gênio que conhecemos," explicou.
Escolhas democráticas
O diretor Diego explica que as escolhas dos grafites são do artista Zion, mas que os dois sempre conversam e entram em consenso. As obras envolvem ídolos do presente, do passado ou figuras com grande importância para a história e para cultura. “Procuramos escolher personalidades com histórias de vida parecidas com a de nossos estudantes para inspirar e gerar identificação”, diz o diretor.
Confira a entrevista completa e veja o trabalho do grafiteiro:
Já imaginou dividir a escola com Albert Einstein? É exatamente o que vai acontecer com os estudantes do Colégio Estadual Professor Izidoro Luiz Ceravolo de Apucarana, quando retornarem às aulas de forma presencial. tnonline
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