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Gleisi em entrevista defende voto eletrônico e CPI da Covid

A presidente nacional do PT afirmou que o ex-governador Roberto Requião pode ser candidato a Governador do Paraná

Da Redação

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Gleisi em entrevista defende voto eletrônico e CPI da Covid
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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.07.2021, 11:37:47 Editado em 20.07.2021, 11:55:08
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A deputada federal e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, disse que as eleições de 2022 serão um marco e defendeu o uso da urna eletrônica. Ela ainda afirmou que o ex-governador Roberto Requião pode ser candidato a Governador do Paraná e criticou a recondução de Augusto Aras para a Procuradoria-Geral da República.

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Gleisi destacou que a prioridade do partido é a eleição presidencial. "Se não mudar o governo brasileiro, não mudamos os rumos do país, nós temos essa prioridade, assim que Lula definir que é candidato já vamos começar essa articulação. O Lula é o melhor candidato para o Brasil, sabe os problemas do povo, sabe onde errou e teríamos um dos melhores presidentes, é o que mais o PT quer, não porque é o melhor candidato para o PT, mas é o melhor para o Brasil. Precisamos de uma pessoa experiente para tirar o Brasil da crise. Para o governo do Paraná, tem essa possibilidade do Requião, se isso acontecer o PT vai estar junto", explica.

Sobre o voto impresso, Gleisi acredita que o presidente Jair Bolsonaro quer tumultuar. "A urna é segura, funciona no Brasil desde 1996, já elegemos pela urna milhares de prefeitos e vereadores, além de deputados estaduais e federais, senadores e quatro presidentes, incluindo o Bolsonaro. Nunca tivemos problemas de fraude. Na eleição de 2014 que a Dilma ganhou, o PSDB disse que tinha fraude, foram auditadas todas as urnas, saiu o veredito do tribunal, que não houve fraudes, um dos dirigentes do PSDB disse faltou voto, temos um sistema rápido e seguro, o voto impresso seria voltar ao passado, o que Bolsonaro quer fazer é tumultuar. Já sabemos quem Bolsonaro é, Bolsonaro quer deixar a eleição sub judice, não podemos cair nesse conto. Nós somos contra, tem maioria na Câmara dos Deputados para ser contra, e eu espero que no começo de agosto aconteça uma reunião presencial para barrar o voto impresso", ressalta.

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A deputada ainda destacou o trabalho da CPI da Covid, que muitas vidas poderiam ter sido salvas. "A CPI trouxe luz a falta de gestão, mostrou a irresponsabilidade em relação a pandemia. O Ministério da Saúde, o Bolsonaro, poderiam ter atitudes diferentes, não compraram vacina em agosto do ano passado. Já poderia ter começado a vacinação em janeiro, evitando mortes, não orientaram a população corretamente, não articularam com governadores e prefeitos, chegamos ao caos e agora surgiu outro problema, denúncia de corrupção, está vindo a público a negociação com propina", comenta.

Gleisi também criticou a indicação do nome do advogado-geral da união, André Mendonça, para a vaga no Supremo Tribunal Federal e a recondução de Augusto Aras ao cargo de Procurador-Geral da República. "Um engavetador-geral da república. Ele é um aliado de Bolsonaro está claro isso nos movimentos que faz. Já a indicação de André Mendonça é muito ruim pois parte do pressuposto, que não deveria partir nenhuma indicação para o Supremo ou qualquer cargo. O Bolsonaro disse que vai indicá-lo pois ele é terrivelmente evangélico, tenho todo respeito pelos evangélicos, católicos, mas ninguém deve ser indicado pela religião, sim pela postura, currículo, conhecimento, o estado é laico, somos contra."

Sobre aparecer morta no cadastro nacional do SUS, Glesi brincou que "ressuscitou" e cobrou uma investigação do Ministério da Saúde. "Fico boba do Ministério da Saúde não ter feito uma investigação, eu pedi agora para saber como está, não tomaram medidas, falaram em um ataque de hacker, estava como morta desde março de 2019, e ainda estava escrito no apelido Bolsonaro, é difícil de consertar, tem que comprovar, e quantas outras pessoas tiveram seus cadastros alterados? é muito difícil", ressalta.

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Sobre a PEC para instituir o semipresidencialismo, a deputada enfatizou que é mais um golpe da elite política que não quer Lula como presidente. "Mais um golpe, essa elite não para de querer dar golpe, toda vez que o Lula está bem, ganhando as eleições aparece algo, agora que está aparecendo bem nas pesquisas vem com essa. Se esse pessoal quer governar o Brasil que disputem as eleições. Se o Lula ganhar querem o semipresidencialismo, com um primeiro ministro que vai comandar, de preferência escolhido entre os deputados da Câmara, seria o Arthur Lira? É golpe contra a soberania popular, não podemos aceitar isso."

Na disputa presidencial, Gleisi acredita que Sérgio Moro, que vem sendo cogitado por partidos, não teria chance "Somos vítimas da perseguição, custou caro. Moro era parcial, não poderia ter julgado Lula. Moro fugiu para os Estados Unidos, perdeu no STF, ele seria um péssimo presidente, ele apanharia muito no processo eleitoral, teria muita coisa para explicar", finaliza.

A deputada esteve em Apucarana, no norte do Paraná, nesta terça-feira (19), para formalizar entregas de emendas, mais de R$250 mil para cidades da região, em conjunto com o Deputado Estadual Arilson Chiorato.

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Confira a entrevista completa com a deputada:

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