GCM de Apucarana receberá fuzis, carabinas e drones
Verba parlamentar garante armamento pesado para combate ao crime organizado
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A Guarda Civil Municipal (GCM) de Apucarana passará por um processo de reforço tático e institucional nos próximos meses. O anúncio foi feito pelo vereador Pablo da Segurança (Cidadania) na noite desta segunda-feira (8), após a sessão ordinária da Câmara Municipal. Segundo o parlamentar, a corporação receberá armamento pesado, incluindo fuzis, e novos equipamentos tecnológicos.
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A aquisição dos materiais foi viabilizada por meio de uma emenda do deputado federal Felipe Francischini (União Brasil). O pacote de segurança inclui a compra de dois drones — sendo um destinado aos agentes de trânsito e outro para o patrulhamento ostensivo da GCM — e sete armas de grosso calibre. O arsenal será composto por quatro carabinas calibre 9mm e três fuzis calibre 5.56.
"Esse armamento será entregue à Guarda Civil Municipal para o enfrentamento ao crime organizado aqui da nossa cidade e também para levar mais segurança para a nossa população", afirmou o vereador. A previsão é que os equipamentos cheguem ao município até a metade do próximo ano.
Para operar o novo arsenal, o efetivo da GCM passará por qualificação técnica. De acordo com Pablo, a corporação está prestes a receber 20 espingardas calibre 12 semiautomáticas. O treinamento com essas armas servirá como base para habilitar os agentes no manuseio dos fuzis que serão incorporados posteriormente.
Além do reaparelhamento, o vereador destacou a articulação política realizada em Brasília na última semana em prol da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18. O texto propõe a alteração da nomenclatura das Guardas Municipais para "Polícia Municipal" e a inclusão das corporações no artigo 144 da Constituição Federal.
Segundo Pablo, que se reuniu com líderes partidários e representantes de guardas de mais de 15 estados, a mudança é fundamental para garantir respaldo legal às ações dos agentes. "Isso vai dar uma viabilidade maior à segurança pública municipal e mais segurança jurídica, acabando com questionamentos judiciais sobre a legalidade de prisões efetuadas pelas guardas", concluiu.
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