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Caso Alekson

Garoto que morreu após briga em Apucarana sonhava em ser policial

Mesmo muito abalada, quase sem condições de conversar, a mãe do adolescente, Aline Fernanda, concedeu entrevista

Da Redação

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A mãe espera por justiça
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A mãe espera por justiça
Escrito por Da Redação
Publicado em 22.06.2022, 13:30:00 Editado em 22.06.2022, 13:29:02
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Mesmo muito abalada, quase sem condições de conversar, Aline Fernanda, mãe do adolescente Alekson Ricardo Kongeski, de 13 anos, concedeu entrevista ao Site TNOnline. Ela disse que o filho era um garoto muito calmo, que tinha metas de vida e sonhava em ser policial.

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Aline ainda contou que conhece os jovens que participaram da briga, que a princípio, o filho nunca sofreu bullying e desconhece a motivação das agressões. "Meu filho era muito calmo, tranquilo, amoroso, inteligente, tinha sonhos, queria muito ser policial, tinha tudo pela frente, ninguém poderia ter feito isso com ele. Ele tem mais três irmãos e estou tentando me manter firme por eles, mas está muito difícil", disse.

A mãe espera por justiça. "Estou aguardando o laudo do IML e as investigações da polícia. Meu filho sofria crises convulsivas e tomava remédio para controlar as crises. Ele foi pra escola e quando saiu começou a confusão. Sei que meu filho empurrou um dos agressores, mas os outros jovens se aproximaram e foram pra cima dele, bateram nele. Espero por justiça. Estou destruída", finaliza.

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O que se sabe da morte do adolescente:

A morte precoce do adolescente Alekson Ricardo Kongeski, de 13 anos, causou grande comoção em Apucarana, no norte do Paraná. O garoto se envolveu em uma briga com outros jovens no começo da noite desta terça-feira (21). Comentários sobre o ocorrido tomaram as redes sociais. É o assunto do dia na cidade. No transporte coletivo, em lojas, no centro, pessoas conversam e tentam entender o que de fato aconteceu na Rua Emiliano Perneta, no Jardim Ponta Grossa.

Confira abaixo o que se sabe o caso até agora:

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- A briga entre o garoto e um outro adolescente teria começado por volta das 18h15, após a saída do Colégio;

- Após a briga entre os dois, pelo menos outros cinco jovens também teriam envolvimento na confusão;

- Testemunhas contaram que tentaram separar a briga, porém, os os garotos correram atrás do menino;

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- Ainda de acordo com testemunhas, após a briga, Alekson cai no chão desacordado e os outros garotos correram;

- Profissionais que atuam na UBS Maria do Café prestaram os primeiros socorros até a chegada dos Bombeiros e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu);

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-Por quase 50 minutos os socorristas tentaram reanimar o garoto, que foi levado para a ambulância e morreu a caminho do Hospital da Providência;

ADOLESCENTES OUVIDOS

- A Polícia Militar (PM) repassou que ligações no 190 informaram que um adolescente estava sendo agredido. Quando a equipe chegou ele já estava desacordado, caído na rua;

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- Ainda de acordo com a PM, os garotos envolvidos na briga são: três jovens de 15 anos, um de 14 e outro de 12. Três deles foram levados para a delegacia na noite de segunda, juntamente com seus responsáveis e contaram que a briga teria acontecido apenas entre a vítima e um jovem de 15 anos; Outros jovens presentes na briga não foram encontrados na noite de terça.

- LEIA MAIS: Identificado adolescente que morreu após ser agredido em Apucarana

LAUDO E CAUSA MORTE

- Na manhã desta quarta-feira (22), o corpo de Alekson foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), o exame de necropsia, que irá apontar a causa da morte, será realizado a partir das 12h; Não houve doação de órgãos;

- A princípio, não existem marcas de violência no corpo da vítima. Alekson tinha problemas de saúde e fazia uso de medicamentos para controle de convulsões;

- A Polícia Civil, através do delegado Felipe Ribeiro Rodrigues, de Marilândia do Sul, que estava no plantão na 17ª Subdivisão Policial de Apucarana na noite da morte, investiga o caso. Ele ainda não falou sobre o assunto;

- As aulas do Colégio Cívico-militar Padre José Canale foram suspensas nesta quarta-feira e uma reunião é realizada no Núcleo Regional de Educação (NRE);

- Ainda não se tem previsão da liberação do corpo para velório e sepultamento;

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