A família do guarda municipal Marcelo Arruda, ex-tesoureiro do PT de Foz do Iguaçu, morto em julho de 2022 pelo agente penitenciário federal Jorge Guaranho após uma discussão política, receberá R$ 1,7 milhão de indenização. O valor foi definido após acordo celebrado pela Advocacia-Geral da União (AGU) e referendado pela Justiça Federal de Foz do Iguaçu.
Em comunicado do Governo Federal, a AGU informou que a indenização deve ser paga pela União e se justifica porque "o autor do crime se valeu da condição de agente público para acessar o local da festa e efetuar o disparo utilizando uma arma de propriedade da União".
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Segundo a AGU, o valor refere-se aos danos morais causados à companheira dele, Pâmela Silva, e aos quatro filhos de Marcelo, além de valor relativo à pensão que estava sendo devida aos filhos, sendo proporcional a idade de cada um.
Conforme decisão, a AGU vai ingressar na sequência com uma ação para cobrar de Jorge Guaranho, réu pelo crime, o ressarcimento do valor de indenização que será pago pela União para a família de Marcelo.
O júri popular de Jorge Guaranho, eleitor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), está marcado para 4 de abril deste ano. Conforme as investigações, o agente penitenciário invadiu a festa de aniversário de Marcelo Arruda, quando houve uma discussão. Jorge Guaranho retornou cerca de 10 minutos depois com uma arma e disparou contra Marcelo.
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