Escolas da rede privada de Apucarana, norte do Paraná, decidiram reforçar a segurança das instituições como medida preventiva após o ataque em uma creche em Blumenau, Santa Catarina (SC). O massacre, registrado nesta quarta-feira (5), chocou o país com a morte de quatro crianças. O autor, que também deixou outras quatro vítimas feridas, está preso.
De acordo com Vinícius Ohya, coordenador de uma escola da rede particular que atende a educação infantil, ensino fundamental e médio, a decisão em reforçar a segurança da escola partiu da direção por uma questão preventiva, após a tragédia em SC e também por conta de notícias de ameaças na região. Na segunda-feira (3), um adolescente foi apreendido em Londrina após uma ameaça de atentado a facas em uma escola da rede estadual. O fato ocorreu uma semana após a apreensão de um adolescente em Arapongas que teria apontado uma arma para outro colega dentro de um colégio estadual.
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“Essa é a resposta da escola para essa situação registrada em Santa Catarina e também para esses outros fatos ocorridos em Londrina e em Arapongas. Isso gerou um alarde e para que os pais se sintam tranquilos tomamos a providencia de reforçar a segurança", afirma.
Segundo Ohya, uma empresa de segurança foi contratada para acompanhar a saída dos alunos. A portaria também foi orientada a fazer uma abordagem mais rigorosa em relação a entrada de pessoas que não sejam funcionários e alunos na escola.
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A reportagem entrou em contato com a direção de outra escola da rede particular que afirmou que providências também foram tomadas para intensificar a segurança dos alunos da educação infantil, ensino fundamental e médio.
REDE MUNICIPAL
A secretária Municipal de Educação de Apucarana, Marli Fernandes, lamentou a tragédia ocorrida na creche em Santa Catarina. "A gente fica muito triste de ouvir uma tragédia dessa. É o tipo de notícia que choca pais, funcionários da educação e todo o país. E esse tipo de situação faz a gente redobrar os cuidados", afirma.
De acordo com ela, os Centros Municipais de Educação Infantil (Cemeis) e as escolas municipais seguem um rigoroso protocolo de segurança. "Desde implementamos esse protocolo, trabalhamos a questão de não deixar pessoas estranhas entrarem nos Cemeis e nas escolas. A gente já tem esse cuidado", assinala.
Além disso as instituições contam com sistema de monitoramento com vigilância 24 horas.
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