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Enfermeiros farão ato contra suspensão do piso salarial em Apucarana

Duas manifestações estão marcadas para acontecer, a primeira na quarta-feira (7) a outra na sexta-feira (9)

Da Redação

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Profissionais vão seguir pelo centro logo após os desfiles de Sete de Setembro.
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Profissionais vão seguir pelo centro logo após os desfiles de Sete de Setembro.
Escrito por Da Redação
Publicado em 05.09.2022, 18:01:56 Editado em 05.09.2022, 19:26:17
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Profissionais da enfermagem organizam duas manifestações nesta em Apucarana, norte do Paraná, contra a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que suspendeu, de forma liminar, a lei que estabeleceu o piso salarial da categoria. A primeira será nesta quarta-feira (7), no centro da cidade, e a segunda na sexta-feira (9), em frente ao Hospital da Providência.

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De acordo com o enfermeiro Claudio de Jesus da Silva Borges, a reivindicação é pela classe da enfermagem, sem fins políticos, com objetivo de mostrar a insatisfação da categoria com a decisão. Os profissionais se reunião na Avenida Curitiba, em frente ao Supermercado Cidade Canção, por volta das 9 horas e seguirão pelas ruas centrais logo após os desfiles de Sete de Setembro. A expectativa é que aproximadamente 350 profissionais compareçam na manifestação.

-LEIA MAIS: Bolsonaro sanciona piso da enfermagem

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“Aproveitando a data queremos mostrar o quanto a enfermagem está unida e, ao mesmo tempo, decepcionada com a atitude das autoridades que dificultam e atrapalham uma conquista da enfermagem que foi batalhada por tantos anos”, comenta o enfermeiro.

O profissional da saúde destaca que a categoria passou a ter maior reconhecimento após atuar na linha de frente durante a pandemia da Covid-19 e, além desse reconhecimento, os profissionais também esperavam uma valorização salarial, além da chance de uma jornada de trabalho menor, para que eles pudessem se dedicar mais a seus familiares.

-LEIA MAIS: Prefeitos do Paraná avaliam custos extras com novo piso de enfermagem

“Claro que o principal reconhecimento vem do paciente que precisa e recebe nossos cuidados, mas a gente também tem família e queremos trabalhar e trazer o melhor para nossa casa e esse piso ajudaria bastante todos os profissionais. Isso foi tirado da gente. Foi uma rasteira que recebemos como profissionais e principalmente como cidadãos que esperavam por esse reconhecimento que nos foi tirado”, comenta

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- Claudio de Jesus da Silva Borges, enfermeiro

Outra manifestação é organizada pelo Sindicato dos Empregados dos Estabelecimentos de Saúde de Apucarana e Região (SEESSA) na sexta-feira (9), às 15 horas, em frente ao Hospital da Providência, em Apucarana. A mobilização ocorrerá em nível nacional como repúdio a decisão que suspende o piso da categoria.

ENTENDA

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso suspendeu, de forma liminar, a lei que estabeleceu um piso salarial para os profissionais da enfermagem. Ele adiantou que vai solicitar ao presidente da Corte, Luiz Fux, a inclusão do assunto na pauta do plenário para análise de todos os colegas nos próximos dias.

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Barroso atendeu a um pedido da Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde) e, em sua decisão, concordou com o argumento da entidade sobre os riscos de demissão em massa nos hospitais. O ministro mencionou ainda a redução da qualidade de serviços no setor da saúde, com fechamento de leitos.

"O risco à empregabilidade entre os profissionais que a lei pretende prestigiar, apontado como um efeito colateral da inovação legislativa, levanta consideráveis dúvidas sobre a adequação da medida para realizar os fins almejados", disse o ministro na decisão."

Mais uma das apostas do presidente Jair Bolsonaro neste período eleitoral, o piso nacional de R$ 4.750 para enfermeiros, foi sancionado por ele no início de agosto e começaria a ser pago amanhã. O texto estabelece esse valor para enfermeiros, 70% disso para técnicos de enfermagem e 50%, para auxiliares de enfermagem e parteiras.

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