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Durante sessão da Câmara, diretor da Unespar lamenta evasão escolar

Professor Daniel disse que a universidade está com um número de alunos aquém de sua capacidade do que já teve

Da Redação

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Sessão itinerante foi realizada no Auditório Gralha Azul
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Sessão itinerante foi realizada no Auditório Gralha Azul
Escrito por Da Redação
Publicado em 12.09.2023, 21:43:54 Editado em 12.09.2023, 21:43:48
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A Câmara de Apucarana realizou sessão itinerante, na noite de segunda-feira, no Auditório Gralha Azul da Universidade Estadual do Paraná (Unespar). Com a participação de todos os vereadores, a sessão teve a presença de diretores, professores e acadêmicos da instituição, que se instalou em Apucarana em 1959 como faculdade e foi transformada em universidade em 2013.

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A evasão escolar em nível de ensino superior e fundamental, que vem ocorrendo nos últimos anos, foi um dos assuntos discutidos na ocasião. O problema foi levantado pelo diretor-geral da Unespar, professor Daniel Fernando Matheus Gomes, que sugeriu ao presidente da Câmara, vereador Luciano Augusto Molina Ferreira (PL), para que o Legislativo fizesse uma sessão no campus.

-LEIA MAIS: Projeto pode livrar de cassação acusados de compra de voto

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De acordo com o Professor Daniel, a evasão escolar é um fenômeno fruto da pandemia da Covid-19. Ele informou que a universidade está com um número de alunos aquém de sua capacidade do que já teve. Conforme dados gerais da instituição, antes da pandemia a Unespar tinha 2.150 alunos e hoje conta com 1.550 acadêmicos. Conforme o diretor, além da pandemia outros fatores sociais e econômicos estariam contribuindo para essa situação.

“O que nos preocupa de uma forma ainda maior é que o nosso celeiro, que é o ensino médio, também vem perdendo muitos alunos”, disse, defendendo ações conjuntas entre as instituições de ensino e os poderes públicos para uma solução do problema.

SESSÃO ITINERANTE

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Para o professor Daniel, foi uma honra receber os vereadores na Unespar numa sessão itinerante. “É com a alma lavada e enxaguada que nós abrimos nossa porta para acolher a todos”, disse, destacando a importância de a Unespar estar em sintonia com os poderes instituídos do município e da região.

“Ressalto aqui a parceria que existe entre o Poder Público, a Câmara de Vereadores e a Unespar. Nós dois – Câmara e Universidade – temos algo em comum: o povo. Nós somos casa do povo e a melhor maneira do povo ver isso acontecer é o trabalho conjunto, sério e profícuo que tem sido sinônimo de nossas atuações”, destacou o diretor da Unespar.

“Temos demandas, temos dificuldades, mas também conseguimos vitória. E temos encontrado na Câmara de Vereadores, no Legislativo, um parceiro firme e forte na nossa caminhada”, acentuou.

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O presidente da Câmara, Luciano Molina, e todos os vereadores manifestaram a intenção em trabalhar sempre em parceria com a Unespar. “O Poder Legislativo tem uma importância muito grande. Tanto que, quando irrompe uma ditadura, o primeiro a ser fechado é o Poder Legislativo, não é o Judiciário e nem o Executivo, porque o Legislativo é a voz do povo”, comentou Molina.

Vereadores aprovam Moção de Apelo ao Congresso

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Na sessão desta segunda-feira nas dependências da Unespar, a Câmara de Apucarana votou e aprovou vários projetos e requerimentos. São matérias de responsabilidade tanto do Executivo como do Legislativo.

Em regime de urgência, a Câmara aprovou, por exemplo, Moção de Apelo à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal pedindo que seja suspensa a votação sobrea a descriminalização do aborto no Brasil. A moção foi apresentada pelo vereador Marcos da Vila Reis (PSD).

De acordo com o vereador, que é um dos coordenadores do movimento Renovação Carismática Católica (RCC) de Apucarana, tramita no STF uma ADPF (Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental) que permite a possibilidade de a mulher praticar o aborto até o nono mês da gestação, ou seja, um pouco antes de a criança nascer. Para o vereador, o STF não tem competência para criar leis e sim o Congresso Nacional. Neste sentido, ele pede que os deputados e senadores intervenham junto ao Supremo para que suspenda essa votação e eles mesmos assumam essa discussão.

“Nós como cristãos defendemos a vida desde a sua concepção até a morte natural, ou seja, até que a pessoa feche seus olhos”, explica Marcos da Vila Reis, considerando este um preceito da Igreja Católica e de todas as igrejas cristãs.

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