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Diagnóstico aponta que “economia solidária” agrega renda para mulheres

Desde 2014 o programa já capacitou 51 turma

Da Redação

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O estudo foi detalhado em evento no gabinete municipal
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O estudo foi detalhado em evento no gabinete municipal
Escrito por Da Redação
Publicado em 07.03.2023, 09:33:27 Editado em 07.03.2023, 10:58:20
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A Universidade Estadual do Paraná (Unespar) apresentou nesta segunda-feira (06/03) ao prefeito Júnior da Femac um diagnóstico do Programa de Economia Solidária e Protagonismo Feminino da Prefeitura de Apucarana. O estudo foi detalhado em evento no gabinete municipal pelos professores Tânia Terezinha e Rafael Durto, e revelou, por amostragem, um perfil da rede coordenada pela Secretaria da Mulher e Assuntos da Família que já conta com cerca de 1,3 mil integrantes.

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Viabilizada pelo Centro de Ciências Sociais Aplicadas e pelo Colegiado de Ciências Econômicas do Campus de Apucarana, a pesquisa ouviu 166 empreendedores solidários. Pela amostragem, o programa é integrado majoritariamente por mulheres (93,37%), sendo que 80% do total de integrantes têm idade superior a 41 anos. “O programa foi implementado em 2014 pelo ex-prefeito Beto Preto tendo como objetivo ser uma válvula aberta para atender mulheres em situação de violências, sobretudo a doméstica. Veio para dar independência econômica, empoderamento e protagonismo. Com muito trabalho, fomos além. E ter esses dados agora faz com que consigamos mensurar com mais clareza o salto que conseguimos dar ao longo destes anos. É uma mostra robusta que nos informa ainda que, apesar das conquistas, temos muito a avançar”, assinalou o prefeito Júnior da Femac.

Com o diagnóstico em mãos, disse ele, “será possível a administração municipal aprimorar métodos e definir novas ações”, pontuando que desde 2014 o programa já capacitou 51 turmas e “se consolidou um dos maiores programas de inserção econômica para mulheres no Paraná”. “Atualmente a iniciativa figura com 15 espaços para comercialização compartilhados cedidos pela administração municipal em vários bairros de Apucarana”, lembrou. Confira o arquivo.

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- LEIA MAIS: Economia Solidária já congrega 1.300 mulheres em Apucarana

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Outros dados da amostragem revelam que 62,65% têm a atividade de economia solidária como uma complementação de renda. Já para 12,05%, a modalidade é a única fonte de renda da família. “O levantamento também mostra que a maioria (70,8%) adquire matéria-prima na cidade, o que reforça outro caráter importante do programa que é o fortalecimento da economia local”, explicou professor Rafael Durto, sugerindo a organização dos empreendimentos no sentido de criar ambientes de compras coletivas. “Uma estratégia que contribuiria para a redução de custos”, disse.

No que tange o impacto da pandemia nas atividades, o diagnóstico constatou que no período de restrições praticamente todos tiveram dificuldades na comercialização da produção, sobretudo por serem atividades de venda direta. “Para tanto, 50,61% afirmaram ter alterado as estratégias de vendas para amenizar as dificuldades”, informou professor Rafael.


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Capacitação

Entenda como funciona a Economia Solidária

A partir do levantamento, informou a professora Tânia Terezinha, surgiu a ideia da elaboração de uma formação continuada para as pessoas capacitadas na economia solidária. “O curso foi formatado e terá sua primeira turma iniciando neste dia 14 de março, às 14 horas, na Unespar Apucarana”, anunciou. De acordo com ela, com 8 módulos quinzenais, a capacitação vai até agosto com foco na qualificação e fomento da geração de renda para a rede de mulheres solidárias. “Ao trazermos este público para dentro do espaço universitário, também pretendemos incentivar um crescimento acadêmico. “Quem sabe fazer um vestibular. Por que não iniciar uma faculdade?”, ilustrou a professora. De acordo com a amostragem, das pessoas que integram o programa de economia solidária 23,49% têm ensino superior completo e 15,06% incompleto, 27,11% o ensino médio completo e 12,05% incompleto, 8,43% o ensino fundamental completo e 12,05% o incompleto, sem escolaridade 1,2% e 0,6% outras formações.

A apresentação do estudo contou com a presença dos secretários municipais Denise Canesin (Mulher e Assuntos da Família), Jossuela Pirelli (Assistência Social), Marli Fernandes (Educação), Maria Agar Borba (Promatur), Edison Peres Estrope (Indústria, Comércio e Emprego) e José Marcelino da Silva (Esportes). Também esteve presente a superintendente da Secretaria da Mulher e Assuntos da Família e coordenadora do Programa de Economia Solidária e Protagonismo Feminino, Bete Berton.

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