Com previsão de 43°C, médico alerta para cuidados com a saúde no calor
Grupos mais vulneráveis requerem atenção especial para altas temperaturas, segundo profissional
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Os últimos dias de inverno estão sendo marcados por uma onda de calor extremo por todo o Brasil. Em Apucarana, no norte do Paraná, não é diferente. Previsões do Simepar apontam que a cidade pode atingir até 43º nos próximos dias.
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Essa onda de calor está associada a um bloqueio atmosférico que tem impedido a chegada das frentes frias que costumam ocorrer neste período do ano.
E para além do incômodo, esses picos de temperaturas podem afetar muito a saúde, principalmente de populações mais vulneráveis como crianças e idosos. De acordo com o Dr. Odarlone Orente, o calor extremo pode gerar desde sensações mais leves como uma fraqueza, até influenciar no funcionamento de órgãos vitais.
“Além da moleza e a fraqueza que pode dar, o calor extremo pode propiciar baixa da pressão, e baixando a pressão a irrigação sanguínea para órgãos vitais, como cérebro e coração também diminui, e isso pode levar a quadros de AVC, infarto e desmaios. Por conta desses mecanismos, ondas de calor extremos podem levar até mesmo a morte em alguns grupos mais vulneráveis”, disse.
Por conta disso, Odarlone ressalta que é fundamental seguir uma série de cuidados que são indispensáveis em momentos como esse. “O fundamental é cuidar das vestimentas, optar por roupas mais leves e claras, consumir bastante líquido e evitar exposição ao Sol. Se a pessoa trabalhar em um serviço braçal, e tem que tralhar ainda precisa utilizar protetor solar e evitar estar exposto ao Sol no período mais crítico”, alertou o Dr.
Segundo o médico, o consumo de água é uma preocupação porque os índices de desidratação tendem a aumentar durante o calor extremo. Ele ressaltou que as pessoas não levam em conta a temperatura e acabam diminuindo a ingestão de líquidos, ao invés de aumentar.
Outro ponto é o cuidado com equipamentos que ficam guardados por muito tempo e quando vão ser utilizados acabam estando repletos de poeira. Conforme afirmou Odarlone, isso é um risco para pessoas que possuem predisposição a terem doenças respiratórias.
“Essencialmente aqueles equipamentos que ficam muito dias sem uso, que acumulam muita poeira, porque ao aspirar esse pó, algumas pessoas podem desencadear crises de asma, renite e outras doenças”, ressaltou o médico.
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