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Colégio de Apucarana apura caso de assédio contra aluna

Uma aluna, de 11 anos, procurou a direção e contou que um garoto, de 13 anos, tentou agarrá-la e beijá-la à força durante aula no laboratório de informática

Da Redação

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Colégio de Apucarana apura caso de assédio contra aluna
Icone Camera Foto por Pixabay- ilustração
Escrito por Da Redação
Publicado em 31.05.2022, 10:16:08 Editado em 31.05.2022, 10:19:16
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Um caso de importunação sexual foi registrado no Colégio Estadual Cívico-Militar Tadashi Enomoto, em Apucarana. Uma aluna, de 11 anos, procurou a direção e contou que um garoto, de 13 anos, tentou agarrá-la e beijá-la à força durante aula no laboratório de informática. Apavorada, a menina saiu correndo e procurou a equipe pedagógica.

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Conforme a diretora do colégio, Daniele Cristina Hegeto de Freitas Violin, a importunação aconteceu no último dia 26 e a Patrulha Escolar foi chamada. "Assim que a aluna nos procurou e contou o ocorrido, chamamos a patrulha, informamos a mãe e estamos acompanhando a situação, nossa missão é priorizar a criança, vamos apurar os fatos e tomar as medidas necessárias", disse.

Também no último dia 26, um estudante, de 15 anos, teria assediado outro aluno, de 11 anos, ao passar a mão nas partes íntimas do menino. "Nesse caso, o adolescente disse que era uma brincadeira, que não tentou assediar o outro aluno, estamos também acompanhado. Desde o começo do ano letivo, tivemos um outro caso de assédio entre alunos em março, e estamos realizando ações para tratar do tema com os alunos. Palestras estão sendo realizadas, inclusive vamos ter uma outra palestra no dia 9 de junho, através de uma parceria com a secretaria municipal de saúde. Nossa instituição também conta com uma psicóloga, que atende uma vez por semana. Temos um diálogo com os estudantes", disse.

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Para a diretora, após dois anos de ensino remoto, alguns alunos voltaram para a sala de aula sem limites. "Foram dois anos em casa e alguns retornaram com comportamento diferente, sem limites, eles não têm essa percepção de que esse comportamento é errado, alguns acham normal, entendem que não fizeram nada. A minha postura é de apoiar, acolher todo aluno que se sinta invadido, não vamos minimizar as situações e acionamos toda a rede de proteção para trabalhar com esse aluno", explica.

Por ser um colégio cívico-militar, a diretora acredita que a responsabilidade é ainda maior. "Algumas pessoas acreditam que por ser um colégio cívico-militar, tem que ser perfeito, que não acontece nada, mas aqui lidamos com crianças e adolescentes, com personalidades diferentes, é praticamente impossível não ter problemas, não é porque é cívico-militar que é perfeito, nós trabalhamos para dar o melhor atendimento, ensino, acolhida aos alunos, mas infelizmente essas situações ocorrem e estamos aqui para lidar com elas e orientar na melhor maneira nossos estudantes", finaliza.

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