A greve dos trabalhadores no Centro de Distribuição Domiciliar (CDD), dos Correios em Apucarana entrou no quarto dia do movimento, com 90% de adesão dos carteiros. “A empresa até o momento não se manifestou e deve estar testando os grevistas”, comenta o diretor do Sindicato dos Carteiros do Paraná (SintCom-PR). Fabiano atribui a chuva e o frio, a dificuldade do movimento em fazer manifestações.
O sindicato orienta os clientes que reclamem da falta de entrega de produtos e correspondências. “Quanto maior o número de reclamações, mais rápido a empresa deve resolver o impasse porque o problema da falta de entrega é da empresa”, diz Fabiano.
Em nota, a empresa diz que mais de 80% do efetivo dos Correios no Brasil está trabalhando e que colocou em prática um plano para minimizar os impactos com os carteiros parados.
Fabiano Silvério, confirma que os Correios convocaram os trabalhadores que não aderiram à greve para reforçar nas entregas nesse final de semana, no entanto segundo o sindicato, houve rejeição desses carteiros para atender ao chamado.
Em Apucarana, mantém-se parados em greve, os 30 carteiros do total de 34 profissionais responsáveis por executar as entregas de correspondências nos endereços.
Arapongas tem 30 carteiros e 18 estão em greve na unidade de distribuição local.
A paralisação dos carteiros por tempo indeterminado, foi aprovada quase que por unanimidade da categoria no início da semana. Segundo o SintCom, a adesão média no Paraná chega a 70%. O motivo do movimento desse ano é em protesto a medidas que podem retirar direitos trabalhistas da categoria, a privatização dos Correios e a falta de medidas para proteger a classe na pandemia.
Da redação
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