Com quase 33 mil atendimentos realizados em cinco meses de funcionamento, a Central de Combate à Dengue, no Ginásio Lagoão, em Apucarana, foi desativada. A estrutura médica foi criada pela prefeitura, por meio da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), para atender os apucaranenses com sintomas da doença, começou a funcionar no dia 24 de janeiro e teve nesta terça-feira (11) o seu último dia de atendimento. Foram 32.598 pessoas atendidas até a tarde de hoje. Veja o vídeo abaixo
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Ao comunicar pessoalmente a desativação da central, o prefeito Junior da Femac, acompanhado do secretário Emídio Bachiega e de outros superintendentes da Autarquia Municipal de Saúde, prestou agradecimento aos médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e demais profissionais que trabalharam no Lagoão durante epidemia da dengue.
O número de atendimentos no local que, no pico da epidemia da doença, foi de 450 a 500 pessoas ao dia, nas últimas semanas caiu para uma média de 60 pacientes/dia. "Diante dessa redução significativa de casos de dengue, será possível atender a demanda atual com os serviços que continuam sendo prestados nas Unidades Básicas de Saúde e, em especial, na UBS Bolivar Pavão, no Jardim América (primeiro local de referência no atendimento dos casos de dengue), bem como na Unidade de Pronto Atendimento (UPA)", informa o secretário de saúde, Emídio Bachiega, destacando que, caso seja necessário, conforme determinação do prefeito Junior da Femac, a Central de Combate à Dengue poderá ser reativada.
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Com capacidade de atender 500 pacientes por dia, a estrutura da Central de Combate é formada pela ala da recepção, seguida do setor de triagem e da sala de espera para consulta.
Foram instalados seis consultórios médicos que têm em anexo a sala de soroterapia com trinta cadeiras apropriadas para tratar os pacientes com hidratação venosa (soro na veia), e espaços para a coleta de hemograma e entrega de medicamentos.
O prefeito Junior da Femac lembra que a Prefeitura de Apucarana executou um amplo plano de ação no enfrentamento a epidemia da dengue. "Começamos pelo atendimento prioritário da dengue na UBS Bolívar Pavão, todos os dias das 8 às 22 horas. Na sequencia, houve a implantação da Central de Atendimento de Combate à Dengue, no Ginásio Lagoão. Também criamos o mutirão da dengue, coletando inserviveis e recipientes que poderiam acumular água, em todas as regiões da cidade. Esse trabalho chegou a 115 bairros e resultou no recolhimento de 4.688 toneladas de materiais que lotaram 843 caminhões" , relatou Junior, frisando que a paralisação é temporária: "Se houver necessidade mobilizaremos essa estrutura novamente".
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