Câmara aprova regulamentação de corridas de rua em Apucarana
A votação do projeto foi acompanhada por esportistas e organizadores de provas pedestres na cidade
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Na penúltima sessão ordinária do ano, a Câmara de Apucarana aprovou seis projetos de lei. Um dos destaques da pauta foi o PL 158/2025, proposto pelo vereador Danylo Acioli (MDB), que cria a Política Municipal de Incentivo às Corridas de Rua em Apucarana. A votação do projeto foi acompanhada por esportistas e organizadores de provas pedestres na cidade.
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O projeto, aprovado em primeira votação, ganhou coautoria dos vereadores Odarlone Orente (PT) e Eliana Rocha (Solidariedade) e, segundo Danylo, foi desenvolvido por conta de uma demanda atual enfrentada no município, reflexo da popularização da atividade esportiva.
O projeto visa organizar eventos de corrida, além de instituir um calendário oficial no município, estimulando a prática esportiva, a integração social e o bem-estar da população e delimitando responsabilidades dos envolvidos. “Há uma indiferença em relação à corrida de rua em Apucarana e os promotores de eventos precisam de previsibilidade, precisam saber quando e como se organizarão esses eventos. Se pode ter evento noturno, se não pode”, comenta.
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O vereador defende, ainda, a criação de uma cultura esportiva. Apesar de a cidade ter uma das mais tradicionais provas pedestres do estado — a 28 de Janeiro — não há legislação municipal em torno do assunto. “Precisamos facilitar e fomentar essa atividade, cuidar da cultura da corrida. Quando tivermos um calendário, por exemplo, as reclamações do trânsito diminuem”, comenta.
O vereador Guilherme Livoti (União) também destacou a necessidade de regulamentação. “A iniciativa privada precisa ter previsibilidade para poder atuar, para calcular custos. Nesse caso, esse projeto é bastante importante para cidade”, comentou.
Segundo turno
Os vereadores também aprovaram, em segundo turno, o Projeto 125, de Tiago Cordeiro (PDT), que torna obrigatória a notificação aos contribuintes sobre débitos pendentes antes do ajuizamento de ação de cobrança judicial pelo Município; e o PL 128, de Danylo Acioli e Guilherme Livoti, que torna obrigatória a estimativa de impacto econômico e de consulta participativa em projetos de lei que impliquem obrigações financeiras ou administrativas a empreendedores. Também passou em segunda votação o projeto de Moisés Tavares, coassinado por Danylo Acioli, Odarlone Orente e Luciano Facchiano, que proíbe a realização de serviços programados que afetem a distribuição ou o fornecimento de água aos finais de semana e feriados em Apucarana.
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