O deputado estadual Arilson Chiorato, presidente do PT no Paraná, comemora a possibilidade da deputada federal, Gleisi Hoffmann (PT), assumir um ministério do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A paranaense, que é presidente nacional do PT, é cotada para ocupar a Secretaria Geral da Presidência da República ou a pasta de Relações Institucionais, onde comandaria a articulação do governo federal no Congresso Nacional.
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Caso confirmada, a nomeação representaria uma volta de Gleisi ao governo federal. Entre 2011 e 2014, ela comandou a Casa Civil durante o segundo mandato de Dilma Rousseff (PT).
“Não tem nada oficializado ainda, mas uma possível ida da deputada Gleisi para o governo federal seria maravilhoso para o Paraná, por conta da representação política forte, e também importante para a nossa região”, analisa Chiorato.
Segundo ele, Gleisi tem forte representação e atuação também em Apucarana e região. “A pessoa que mais trouxe recursos na história de Apucarana é a Gleisi. Não tem nenhuma que chegou perto”, diz, citando 4,5 mil casas, seis CMeis, 5 UBS’s e quatro Cras's, além do Centro Esportivo do Japira e R$ 30 milhões para obras de pavimentação na cidade, entre outros investimentos.
Arilson afirma que a presença de Gleisi no governo aumenta o canal de diálogo do Paraná no Palácio do Planalto. “A gente já tem um bom diálogo, porque coordenei a campanha do presidente Lula no Paraná, mas com ela no Palácio do Planalto a relação é ainda mais forte”, diz o deputado, que atuou como assessor da petista quando ela foi senadora.
Em relação ao governo federal, o deputado estadual afirma que os resultados são bons. Embora haja críticas sobre a inflação dos alimentos, ele diz que o índice atual, de 7,9%, é quase a metade do período do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), quando chegou, segundo Arilson, a 14,4%.
Ele cita ainda avanço de 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB), crescimento de 12% do comércio varejista e aumento da produção automobilística em 15%, além da taxa de desemprego a 6,1% no final do ano passado, o menor da série histórica medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, a PNAD Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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