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"LOUCURA DE AMOR"

Apucaranenses que fugiram para casar completam 60 anos de união

Casal se conheceu em 1963 e, no ano seguinte, se casou às escondidas no cartório; conheça essa história de amor no "Dia dos Namorados"

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 12.06.2024, 08:49:08 Editado em 12.06.2024, 08:49:58
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A professora Creide Cardoso de Oliveira, de 78 anos, e o autônomo Gerson Alves de Oliveira, de 79, de Apucarana (PR), completam 60 anos da “maior loucura” de suas vidas: os dois fugiram para casar. A decisão foi tomada após a família da professora proibir o relacionamento.

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- LEIA MAIS: Dia dos Namorados aquece vendas no comércio de Apucarana

O casal se conheceu em 1963 quando a família de Gerson se mudou para um sítio, no Distrito de São Pedro Taquara. Na propriedade vizinha, morava a família da professora Creide, que tinha 17 anos na época. Quando os dois se encontraram, foi paixão à primeira vista.

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A paquera foi inevitável e os dois logo começaram a trocar cartas de amor. A mãe de Creide, entretanto, descobriu o romance à distância e proibiu a relação da filha com o vizinho, pois não simpatizava com os familiares dele.

No ano seguinte, Gerson se alistou no Exército e passou uma temporada em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. O casal apaixonado voltou a se comunicar por cartas e o romance chegou ao conhecimento do pai dele. Gerson revelou que desejava se casar com Creide, entretanto a mãe dela não simpatizava com seus familiares.

A revelação deixou o pai de Gerson chateado e ele então arquitetou um plano para ajudar o filho a ficar com seu grande amor. O homem alugou um carro e, na noite de 10 de julho de 1964, Creide saiu da casa na calada da noite às escondidas, descalça, só com a roupa do corpo e foi ao encontro do amado.

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							Apucaranenses que fugiram para casar completam 60 anos de união
Icone Camera Foto por reprodução/arquivo pessoal
Casal em foto da juventude

Os dois andaram pela área rural até a propriedade onde o carro alugado estava escondido e seguiram para um hotel no centro de Apucarana. No outro dia, 11 de julho de 1964, os dois se casaram no cartório.

Os pais de Creide cortaram relação com a filha, que recebia a visita somente do irmão mais velho. Mas, no ano seguinte, quando ela engravidou da primeira filha, a família fez as pazes. No próximo mês, o casal completa 60 anos de casados, com três filhas e dois netos.

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“Acredito que eles fizeram uma loucura, porque fugir escondido foi corajoso da parte deles. Acho que eles são um modelo de superação, pois lutaram pelo amor deles, pelo que sentiam um pelo outro. Foram até as últimas consequências. “Meu pai sempre foi um modelo, sempre muito trabalhador e honesto. Minha mãe também. Ela começou a trabalhar muito jovem, soube conciliar casa, filhas, marido e a escola. Esse é um exemplo de família que deu certo”, elogia a filha Silvinha Alves de Oliveira, que é professora em Apucarana.

COLEGAS DE INFÂNCIA COMPLETAM 25 ANOS DE CASADOS


						
							Apucaranenses que fugiram para casar completam 60 anos de união
Icone Camera Foto por reprodução/arquivo pessoal
Adriano Flores Viana e Viviane Fernandes Viana se conheceram aos 9 anos de idade
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Os professores Viviane Fernandes Viana e Adriano Flores Viana, ambos de 47 anos, também têm uma história de amor fora do convencional. Os dois, que eram colegas na infância, completaram 25 anos de casados. "Eu conheci meu marido no Colégio Glorinha, quando tínhamos 9 anos de idade. Nós morávamos no mesmo bairro, fizemos a primeira comunhão e crisma juntos", conta Viviane.

Foi na adolescência que o casal se apaixonou, no 3º ano do Ensino Médio, então no Colégio Cerávolo, e namoraram escondido dos pais por quase dois anos. "Meu pai só me deixaria namorar depois que eu entrasse na faculdade", conta a professora.

Em 1997, Viviane passou no vestibular para o curso de Letras Português e, um dia após a divulgação do resultado, ela apresentou Adriano para seus pais. Os dois se casaram dois anos depois.

"Meu marido é ser humano maravilhoso. Não tivemos filhos, mas eu tenho uma irmã que é especial, ela tem paralisia cerebral severa e, desde que casamos, cuidamos dela como nossa filha. Então, só posso agradecer a Deus por ele ter colocado na minha vida uma pessoa que entendeu a minha situação e que nunca soltou a minha mão, independente de todas as tribulações que passamos até hoje", salienta Viviane.

Por Cindy Santos

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