MAIS LIDAS
VER TODOS

ATAQUE AOS TRÊS PODERES

Apucaranenses presos aguardam decisão do ministro Alexandre de Moraes

Ministro do STF analisou até esta quarta-feira 200 casos, mantendo 140 pessoas presas e libertando outras 60

Da Redação

·
Ministro está analisando 1.459 casos de presos por atos golpistas em 8 de janeiro
Icone Camera Foto por Arquivo TN
Ministro está analisando 1.459 casos de presos por atos golpistas em 8 de janeiro
Escrito por Da Redação
Publicado em 18.01.2023, 16:56:10 Editado em 18.01.2023, 18:27:26
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

Os 12 apucaranenses presos em Brasília por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro representados pelo advogado Luiz Fernando Vilasboas ainda não tiveram seus casos analisados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Moraes começou nesta quarta-feira (18) a analisar atas de 1.459 audiências de custódia de presos em flagrante por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro.

continua após publicidade

O ministro, relator do inquérito dos atos democráticos, no qual os processos tramitam, já proferiu 200 decisões - com a conversão de 140 prisões em flagrante em preventivas. Nas 60 restantes, os investigados foram liberados, mas terão de cumprir uma série de medidas cautelares, entre elas a colocação de tornozeleira eletrônica e a proibição de uso de redes sociais.

Também foi decretada o cancelamento de passaportes e a suspensão do porte de arma e de "certificados de registro para realizar atividades de colecionamento de armas de fogo, tiro desportivo e caça".

continua após publicidade

O advogado apucaranense, que representa 70 pessoas de vários estados (35 do Paraná, sendo 12 de Apucarana, 3 de Arapongas e 2 de Faxinal), mostra otimismo na liberação dos seus clientes. Segundo ele, a situação dos apucaranenses é semelhante daqueles que tiveram a liberdade concedida. "Aqueles que foram libertados seguiram o mesmo padrão que o nosso: os custodiados preenchiam os requisitos objetivos previstos no código de processo penal: residência fixa, bons antecedentes e emprego lícito", disse.

O advogado observa ainda que o ministro Alexandre de Moraes, na decisão desses 60 presos libertados, constou que aqueles custodiados não tinham, até o momento, nenhuma prova nos autos que comprovassem que eles estavam participando dos atos ocorridos em 8 de janeiro, ou seja, não se constatou indício mínimo de autoria nem materialidade.

Vilasboas representa 12 apucaranenses. No entanto, mais moradores da cidade estão presos em Brasília. O número não é conhecido, mas pode chegar até a 40, segundo estimativas do próprio advogado.

continua após publicidade

PREVENTIVAS

.Nas prisões convertidas em preventivas, o ministro apontou evidências de supostos crimes enquadrados como atos terroristas, de associação criminosa, de abolição violenta do estado democrático de direito, de golpe de estado, ameaça, perseguição e incitação ao crime. Moraes considerou que as condutas foram "ilícitas e gravíssimas" e tiveram o objetivo de impedir, por meio da violência, o exercício dos poderes constitucionais constituídos.

O ministro viu "flagrante afronta à manutenção do estado democrático de direito, em evidente descompasso com a garantia da liberdade de expressão". Destacou, ainda, a necessidade de apurar o financiamento dos atos.A análise de todos os casos deve ser concluída até sexta-feira, dia 20. Até lá, o STF divulgará diariamente balanços das decisões tomadas a respeito de todos os investigados.

GoogleNews

Siga o TNOnline no Google News

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Apucarana

    Deixe seu comentário sobre: "Apucaranenses presos aguardam decisão do ministro Alexandre de Moraes"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!