"Parecia cena de filme", relata o arquiteto apucaranense Rodolfo Pomini, de 34 anos, que vive há oito anos em Nova York, cidade americana atingida por fortes chuvas e ventos associados ao Furacão Ida. Nos últimos dias, o fenômeno causou inundações significativas na metrópole e deixou ao menos 41 mortos. Praticamente todas as linhas do metrô foram suspensas.
"Choveu muito aqui. A cidade está um caos. Eu Moro em Williamsburg, uma área localizada no Brooklyn, onde muitos lugares ficaram alagados. No caminho para o aeroporto, vi muitos carros abandonados na rua. Parecia cena de filme. Além disso, onde trabalho, por exemplo, estava sem internet e não conseguíamos chegar à outros pontos da cidade. Fiquei trabalhando de casa", conta.
Rodolfo conta que trajetos que os moradores fazem em 20 minutos acabaram aumentando cinco vezes mais devido às inundações. "Graças a Deus estou bem, mas fiquei assustado. Tinha muita água na estrada, parecia um mar. Agora, está amenizando e a tempestade segue para Boston. Espero que fique tudo bem logo", acrescenta.
O arquiteto mandou um vídeo publicado no Twitter que mostra a região em que mora:
Here’s some video of insane flooding in #Bushwick #Brooklyn #NYC last night @CBSNewYork @CBSNews pic.twitter.com/txHjMHyRIx
continua após publicidade— Kiran Dhillon (@KiranDhillonTV) September 2, 2021
Estado de emergência
Nova York declarou nesta quinta-feira (2) estado de emergência, após a Região Nordeste dos Estados Unidos (EUA) ter registrado fortes ventos e chuvas ainda associadas ao Furacão Ida que causaram inundações significativas.
"Estamos vivendo um evento climático histórico com chuva recorde em toda a cidade, inundações brutais e condições de estrada perigosas", afirmou o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, em declarações à imprensa.
Escrito por Fernanda Neme.
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