O apucaranense Alexandro dos Santos, 52 anos, comemora dois aniversários a cada ano. Além do dia do seu nascimento, ele celebra o dia em que passou por um transplante de coração, que aconteceu no dia 25 de fevereiro de 2000.
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Diagnosticado em 1999 com cardiomiopatia dilatada, uma doença cardíaca crônica que causa o aumento do tamanho do coração e dificulta o bombeamento de sangue, aos 27 anos, ele precisou passar por um transplante para que continuasse vivo.
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"Meu coração inchou, deixando o músculo dilatado e o bombeamento do sangue foi parando, isso me levaria à morte. Fiquei cerca de um ano em tratamento, mas chegou um momento que ou eu recebia um coração novo ou morria. Fomos atrás então da cirurgia e de um doador", conta.
Casado, pai de seis filhos e avô de três netos, Alexandro revela que na época recebeu o órgão de um jovem de 17 anos e que, desde então, possui grande proximidade com a família do rapaz, moradores do município de Maria helena, na Região Metropolitana de Umuarama.
"Eu ganhei um novo coração e uma nova família. O pai do doador eu tenho como se fosse meu pai, e a família, como se fosse minha família. Sempre nos vemos. Eu vou lá visitá-los, eles também vem em Apucarana me visitar. Geralmente vou pra lá no final do ano e passamos o natal juntos", explica.
Doação de órgãos e conscientização
Hoje, o aposentado é uma voz em prol da doação de órgãos. "Quando falaram que eu ia precisar de um transplante, fiquei assustado. A única informação que eu tinha era que o Mussum, dos Trapalhões, tinha feito um transplante e morreu. Mas, após passar por isso, passei a incentivar a doação de órgãos", diz.
Alexandro também participa de diversas ações em Apucarana, em encontros e palestras.
"Setembro é o mês da doação de órgãos, e, junto do meu médico cardiologista, o Dr. Mateus Dias Moura, eu participo de palestras e eventos de conscientização para incentivar essa prática que ajuda a salvar inúmeras vidas", revela.
Com muita fé e gratidão, o morador do Jardim Novo Horizonte segue a vida, celebrando a conquista junto de sua família.
"Depois que transplantei, segui minha vida normalmente. Estou bem. E espero continuar comemorando aqui por muito tempo", finaliza.
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