Apucarana deve abrir aproximadamente 500 vagas de empregos temporários neste fim de ano. A estimativa da Agência do Trabalhador aponta que a maior parte dos funcionários seja contratada pelo comércio e setor gastronômico da cidade, devido ao aumento de movimento nestes setores com a aproximação das festividades.
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Muitas empresas da cidade já deram início ao processo de contratação de funcionários temporários, mas a maior parcela das vagas deve ser ofertada entre novembro e dezembro.
O chefe da Agência do Trabalhador Neno Leiróz, destaca que a maior parte das oportunidades são para atendentes, vendedores e parte comercial em geral. “Hoje já estão sendo ofertadas 50 vagas temporárias no setor do comércio. A expectativa é que o número chegue a 500 vagas até dezembro”, afirma.
Segundo a presidente do Sindicato do Comércio Varejista (Sivana), Aída Assunção, muitas empresas, principalmente lojas com alto fluxo de clientes, costumam contratar funcionários temporários em novembro pela movimentação de consumidores e também por conta do atendimento estendido do comércio que funciona até às 22 horas na temporada de Natal.
“Muitas lojas adotam a modalidade de turnos, até porque não tem como o mesmo funcionário trabalhar de manhã até às 22 horas. Então as lojas que têm mais movimento contratam mais funcionários para revezar”, explica.
Ela destaca ainda a importância da qualificação profissional de modo a garantir a efetivação no emprego. “As pessoas que estão preparadas e mostram a maior capacidade são aquelas que vão permanecer no emprego”, assinala.
PARANÁ
Sondagem da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio) em parceria com o Sebrae aponta que 15% dos estabelecimentos paranaenses pretendem contratar temporários. Entre os setores avaliados, o turismo é o mais propenso a contratar, com 25%. No comércio, a projeção de contratação de temporários é de 14,6% e entre as empresas prestadoras de serviços é de 12,2%. Essa estimativa, no entanto, é menor do que em 2022, quando 20,2% dos empresários do setor terciário do estado planejavam abrir novos postos de trabalho para a temporada de fim de ano.
O coordenador de Desenvolvimento empresarial da Fecomércio, Rodrigo Schmidt, explica que essa redução na criação de vagas temporárias reflete a cautela dos empresários sobre o cenário econômico do país. “Mesmo havendo redução na intenção de contratar trabalhadores temporários com relação ao ano passado, as possibilidades de efetivação são as maiores da série histórica da pesquisa, demonstrando que os empresários do comércio trabalham no sentido de expandir seus negócios”, destaca Schmidt.
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