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Apucarana apresenta projeto de indicação geográfica do café

Após a apresentação do projeto, os próximos passos são a instalação de uma governança e a celebração de um convênio com o Sebrae

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 24.05.2023, 15:16:40 Editado em 24.05.2023, 15:16:35
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A Indicação Geográfica (IG) é o reconhecimento de que uma região produz um produto diferenciado, sendo considerada uma porta aberta para o mercado externo. Apucarana deu o primeiro passo rumo a este objetivo, com uma reunião de apresentação do projeto que ocorreu nesta semana na sede da Cooperativa dos Cafeicultores do Pirapó (Coocapi).

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Estiveram presentes André Maller, Engenheiro Agrônomo da Secretaria de Agricultura de Apucarana, Marco Casini Sanches, representando o Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR), e Nilton Fornaciari, presidente da Coocapi. Também estiveram presentes Norberto Pena dos Santos, secretário de Agricultura do Município de Cambira, e Cleber Torres, vereador de Cambira.

O prefeito Junior da Femac avalia que Apucarana reúne todos os requisitos necessários para a obtenção da certificação. “Temos tradição na produção cafeeira, que está intimamente ligada à história de colonização do Município. A cultura está fortemente atrelada ao associativismo e ao cooperativismo, com entidades organizadas e estruturadas. Além disso, existe o mérito da qualidade do café, alcançado pelos cuidados no cultivo e por condições favoráves de clima e solo”, frisa Junior da Femac.

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Conforme André Maller, a IG é uma patente concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), dentro de um processo que conta com a participação do Sebrae. “O objetivo é que o café de Apucarana seja oficialmente reconhecido como um produto diferenciado, o que abrirá as portas para o comércio exterior, trazendo reflexos positivos também para o turismo no Município”, pontua Maller.

O engenheiro agrônomo cita como exemplos de IG o da erva mate, em São Mateus do Sul (PR), e o do socol (embutido de carne suína), de Venda Nova do Imigrante (ES). “Na área da cafeicultura, temos o IG do sul de Minas Gerais e do cerrado mineiro”, completa, acrescentando que o IG do café de Apucarana não ficará restrito aos limites de Apucarana e poderá abranger também municípios próximos.

Após a apresentação do projeto, os próximos passos são a instalação de uma governança e a celebração de um convênio com o Sebrae. “As etapas do processo, que é auditado pelo INPI, buscarão esse reconhecimento da qualidade do café de Apucarana, dando visibilidade ao produto, trazendo oportunidades a serem trabalhadas e atraindo os olhares dos compradores internacionais e também de turistas”, projeta Maller.

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