Após abrir um ateliê online, Suzane Von Richthofen, presa em 2002 por matar os pais, prospectou negócios com fábricas de Apucarana. A equipe de reportagem do TNOnline confirmou que a empresa da ex-presidiária manteve conversas com pelo menos dois empreendimentos da cidade, da área de confecções.
Ao vasculhar o mercado nacional em busca de negócios na área do vestuário, Von Richthofen acabou mantendo contato com empresas de Apucarana, já que a cidade é um importante polo nacional do setor. A situação acabou chamando atenção por conta do perfil da ex-presa, condenada em um crime de repercussão nacional há 20 anos.
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A abertura do ateliê "Su Entre Linhas" gerou forte repercussão nas redes sociais nos últimos dias. A empresa da ex-presidiária conta com uma página no Instagram, aberta há quatro dias, e já anunciou alguns produtos à venda, chinelos decorados que podem ser encomendados. O serviço é gerenciado por Josiely Olberg, irmã do ex-noivo de Suzane, Rogério Olberg, e de uma ex-companheira de cela da jovem em Tremembé.
A "Su Entre Linhas" é um MEI (Microempreendedor Individual) e a atividade principal é descrita é a "promoção de vendas especializado na confecção de peças de vestuários". O município que ela declara como sede do negócio é Angatuba, que fica a 200 km de São Paulo.
Na tarde desta quinta-feira (9), a reportagem do TNOnline conversou com a pessoa de uma das empresas de Apucarana que iniciou as negociações sem saber de quem se tratava. "Ficamos surpresos quando vimos as reportagens da abertura do ateliê, pois recebi o contato da Josiely Olberg, que é ex-cunhada de Suzane e sócia dela", revela.
As conversas acabaram não avançando após a forte repercussão da notícia nacionalmente, já que Josiely interrompeu a comunicação com a empresa.
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