A apucaranense Daniela Boani Signolfi, 34 anos, afirma, sem sombra de dúvidas, que nasceu para ser mãe. Dani, como é mais conhecida pelos familiares, é mãe de três meninos: o Gabriel, de 8 anos, Nicolas, de 3 anos, e Felipe, de 1 ano. Quando o caçula chegou, ela e o marido – Marcos Signolfi – decidiram que a família estava completa e optaram pela retirada das trompas. Para a surpresa de todo mundo, entretanto, a família vai crescer mais um pouquinho. Dani está grávida novamente.
No quarto mês de gestação, ela ainda está se acostumando com a novidade. “Levei um susto porque durante o parto do meu terceiro filho, o médico tirou minhas trompas. Achei que seria impossível engravidar novamente”, conta.
Ela afirma que a quarta gestação veio naturalmente. “Estou grávida de 4 meses, mas ainda não sei o sexo do bebê. Engravidei quase dois anos após ter meu terceiro menino. Ficamos assustados, mas sei que nasci para ser mãe”, comemora.
A dona de casa conta que todos seus filhos podem ser considerados pequenos milagres. Ela inclusive esperava ter enfrentar problemas de fertilidade. Durante a adolescência, Dani teve que se submetas a uma cirurgia de emergência que deixou sequelas. “Meu apêndice estourou e precisei ser operada com urgência. Meus órgãos tiveram aderência e a parede do meu útero é ‘grudada’ com a da minha bexiga. Todos meus partos foram de risco e pensei que talvez nunca pudesse ser mãe”, recorda.
O caso desta última gestação de Dani, até porque ela não tem mais as trompas, é considerado pelos médicos, raro. “Meu médico me disse e eu pesquisei na internet. Descobri mais duas mulheres que engravidaram após retirarem os órgãos, uma nos Estados Unidos e outra na Alemanha. Não tenho dúvida de que Deus me mandou para ser mãe e sei que é essa minha missão”, reforça.
Com a casa cheia e em vias de aumentar, a rotina de Dani com os meninos é corrida, ainda mais devido à pandemia do coronavírus, que colocou as crianças para dentro de casa. “Eu quase não saio de casa com eles. Morro de medo de contrair o vírus, ainda mais agora que estou grávida”, explica. Como o mais velho tem oito anos, a atenção é voltada ainda mais para os caçulas.
Ela detalha que a rotina da maternidade em dose tripla envolve uma agenda cheia e bem cronometrada. “Eu organizo a casa. Conforme os meninos vão levantando, vou atendendo cada um, mas faço tudo com eles por perto. Falo com alguns clientes e ajudo também meu marido (o casal tem uma empresa de marmitas delivery). Meu mais velho já tem aulas online e se vira bem. Além disso, quando está muito corrido coloco os três no banho e vou tirando um de cada vez. Conto com a ajuda do meu marido também. Eu amo tudo isso”, comenta.
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