Faltando ainda quase dois meses para o início do outono deste ano, o apucaranense já percebe que pelo menos por aqui, já é tempo delas, as famosas andorinhas se aconchegarem em seus fervorosos véus de fim de tarde. E é impossível tentar precisar a quantidade de aves se apresentando ao ar, mais livre do que nunca no centro da cidade.
Quem olha pra cima fica encantado e quem passa de carro, pode até evitar estacionar na 'linha de tiro' delas mas não deixa de se impressionar com o balé que o grupo proporciona. Em Apucarana elas tem o poder de mover ações públicas de prevenção de doenças e higienização rigorosa das praças Rui Barbosa - da Catedral e a Interventor Manoel Ribas - a praça do Redondo todo ano perto do fim do verão.
Fato é que elas vem mesmo e parece que não adiantam as mais mirabolantes estratégias para afastá-las de Apucarana. Sim, as nossas andorinhas não são iguais às outras. Elas confirmam que o ar daqui com o vento vigoroso da 'Cidade Alta' é bem melhor e lá de cima talvez para elas, Apucarana tenha o clima ideal para se abrigarem do rigoroso inverno da América do Norte, nos Estados Unidos e Canadá.
"Um brinde às andorinhas do Redondo", disse um morador de rua dando a maior risada comparando-as como os andarilhos - nômades, que simplesmente vem e vão por natureza.
As andorinhas se alimentam de pequenos insetos e as enciclopédias confirmam. Elas são aves insetívoras, que se alimentam de insetos que capturam durante o vôo, com o bico aberto, como se fosse um funil. Acredita-se que cada cria de andorinha necessita de aproximadamente mil e quinhentos insetos por dia para se desenvolverem.
Com essa fome voraz, convém preservar a espécie o máximo possível. Em Apucarana as andorinhas podem colaborar com a redução da quantidade de mosquitos transmissores de doenças, como o aedes aegypti.
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