A advogada Érica Ribeiro, de Apucarana, que foi citada em uma discussão durante um culto realizado na última quarta-feira (9), procurou a equipe de reportagem do TNOnline para falar sobre o assunto e contar sua versão do que ocorreu. A confusão foi registrada pela Polícia Militar (PM), em uma igreja evangélica localizada na Rua Nova Ucrânia, em Apucarana.
Conforme informações do boletim da PM, ela teria entrado no local, aos gritos, xingando um outro advogado que participava da celebração, por conta de uma causa em que os dois trabalham. A Polícia Militar (PM) foi acionada, mas ninguém foi preso.
"Ele está mentindo. Antes dessa confusão, um cliente meu, que também frequenta nossa igreja, pediu para que esse advogado desse uma olhada na petição que fiz sobre o seu divórcio, que é consensual. Eu autorizei e até mandei por e-mail. No entanto, passaram alguns dias e ele não me devolveu a petição, disse que o documento era muito ruim e que jamais vincularia o nome dele com o meu. Além disso, ele disse que não estava com pressa e me bloqueou no WhatsApp", explica.
Depois da conversa, de acordo com a advogada, os dois seguiram para o culto e se encontraram com o cliente. "Ainda fiquei um pouco irritada com as palavras dele e achei que seria importante conversarmos pessoalmente. Chamei o advogado do lado de fora da igreja e foi quando ele começou a me xingar de dissimulada, disse que eu fazia cara de 'santa' e que minha petição era muito ruim. Foi neste momento que ele disse que chamaria a polícia e eu rebati que podia chamar sim", complementa.
Neste momento, conforme Érica, ela entrou novamente na igreja e só saiu somente quando o culto terminou. "Enquanto ele falou com a polícia eu estava lá dentro. Nem cheguei a ver os policiais, na verdade. Além disso, não houve agressão de nenhuma parte. Acredito que esse advogado está querendo me humilhar porque sou mulher e tenho poucos anos de profissão. Isso é uma injustiça comigo", complementa.
Entenda o caso
A situação aconteceu na noite desta quarta-feira, 09. Segundo o que consta no boletim da Polícia Militar, uma advogada teria entrado no templo, aos gritos, xingando um outro advogado que participava da celebração, por conta de uma causa em que os dois trabalham. A Polícia Militar (PM) foi acionada, mas ninguém foi preso.
Ainda segundo o boletim de ocorrências, o advogado falou aos policiais que está com uma causa de divórcio de membros da igreja que frequenta, o qual representa um homem, e a advogada, representa a mulher. Porém, devido a uma petição entre os advogados, houve um desacordo e a advogada teria chegado em frente ao templo durante o culto e começado a gritar, chamando o solicitante de palhaço, entre outras ofensas.
No boletim consta ainda que ela teria entrado na igreja querendo utilizar o microfone para continuar as ofensas e teria arrastado a esposa do advogado pelo braço, retirando de dentro da igreja. O advogado disse que, para encerrar o fato, se retirou da igreja e aguardou próximo ao local, acionando a polícia para registro do boletim. Ninguém foi preso.
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