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Acusado de decapitação, gravada em vídeo, vai a Júri

Caso chocou Apucarana em 2017, quando imagens começaram a circular, uma semana após o corpo ter sido encontrado. Vítima era uma pessoa com deficiência e a motivação teria sido o estupro de uma criança

Da Redação

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O corpo da vítima foi identificado, na época, no IML de Apucarana, por familiares
Icone Camera Foto por Arquivo Sergio Rodrigo/TNonline
O corpo da vítima foi identificado, na época, no IML de Apucarana, por familiares
Escrito por Da Redação
Publicado em 02.05.2022, 10:13:17 Editado em 02.05.2022, 10:15:12
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Uma das ocorrências policiais de maior destaque em Apucarana em 2017, a decapitação de uma pessoa com deficiência, acusada de estuprar uma criança de 7 anos, vai ser lembrada em detalhes, nesta terça-feira (03), no Fórum da Comarca, quando vai a julgamento um homem acusado pelo crime. Além da condição da vítima e do peso da acusação que havia contra ela, o caso teve grande repercussão na época porque a decapitação teria sido filmada pelos autores e as imagens circularam em grupos de aplicativos por celular.

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Gilvan Rodrigues da Silva Júnior, que se encontra preso, é o acusado que vai a julgamento no Júri desta terça-feira (03). A sessão está marcada para começar às 8 horas.

O crime aconteceu em11 de abril de 2017 e começou a ser elucidado pela Polícia Civil a partir da localização de um corpo encontrado naquela noite, na Estrada do Xaxim, na zona rural de Apucarana. O corpo, com marcas de golpes de faca, havia sido decapitado e a cabeça estava a mais de 10 metros de distância, jogada no mato. A Polícia encontrou um facão no local do crime.

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Nas investigações, a Polícia Civil identificou a vítima como sendo Luciano Aparecido de Pontes,29 anos, uma pessoa com deficiência. O corpo foi identificado pelo irmão da vítima, no IML de Apucarana. Luciano era morador do Sumatra II.

O caso ganhou muita repercussão na cidade, uma semana após a localização do corpo decapitado, quando começaram a circular em grupos de aplicativos de celular imagens da decapitação de um homem. A polícia passou a investigar o vídeo, em que os autores afirmavam que a vítima teria estuprado uma criança.

O delegado-chefe da 17aSDP na época, José Aparecido Jacovós, informou, na ocasião, que não havia dúvidas de que o vídeo que circulava pelos grupos tinha relação com o assassinato sob investigação.

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O delegado também confirmou à imprensa que o homem decapitado respondia pelo estupro de uma criança, conforme inquérito instaurado na Delegacia da Mulher. Ele chegou a informar que a delegada que cuidava desse inquérito, na época, aguardava apenas um laudo para pedir a prisão de Pontes.

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