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Os acidentes com moto causaram a maior parte das mortes no trânsito registradas em 2023, em Apucarana. É o que aponta o Placar da Vida divulgado pelo 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM). O balanço mostra que das nove mortes registradas no ano passado, cinco foram de motociclistas, o que corresponde a 55%. O dado é considerado preocupante, uma vez que esse tipo de veículo representa 20% dos quase 100 mil veículos da frota municipal, conforme dados da Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Inovação.
“Isso gera uma preocupação no dia a dia, por isso adotamos uma postura mais forte de fiscalização no trânsito, autuando os condutores de forma geral. Muitos motociclistas fazem coisas absurdas no trânsito, avança sinal vermelho. No ano passado tivemos até um acidente entre duas motos que causou a morte de um jovem”, comenta o superintendente da pasta, Carlos Mendes, mencionando o acidente registrado em novembro do ano passado que vitimou um rapaz de 30 anos, em um cruzamento com a Rua Mario Mendes Marquês, entre os bairros Vila Nova e Jardim Marisol.
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Em contrapartida, o número total de mortes causadas por acidentes de trânsito em Apucarana caiu 18% em 2023 em comparação com o ano anterior. Foram 9 óbitos no ano passado contra 11 ocorridos em 2022. O relatório considera apenas ocorrências registradas no perímetro urbano e rodovias estaduais do município e segundo autoridades do trânsito, a queda reflete a postura de fiscalização mais forte adotada na cidade.
Conforme o levantamento, o número de acidentes também foi menor em 2023: foram 838 contra 952, redução de 12% no comparativo (veja o infográfico). A maior redução registrada no comparativo foi em relação aos atropelamentos que passaram de 36 para 22, uma queda de quase 40%. Na contramão da queda, os acidentes envolvendo bicicleta cresceram 8,3%. Outro dado considerado muito positivo foi a queda nos acidentes envolvendo motos que passaram de 384 para 326, uma redução de 15,1%.
FISCALIZAÇÃO MAIS DURA
Mendes atribui a redução quase geral nos dados de 2023 à postura endurecida da fiscalização. “Adotamos uma fiscalização mais forte que gera maior conscientização e acaba funcionando. Fizemos um grande trabalho em setembro na Semana do Trânsito e deu resultado. Lembrando que apenas 8% dos condutores são responsáveis pelas infrações. A maioria da população respeita as leis de trânsito. A nossa maior preocupação no trânsito são os motociclistas que abusam das regras e avançam o sinal. É uma coisa que a gente tem que ficar de olho”, observa.
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