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Acia entrega ao prefeito manifesto pedindo reabertura do comércio em Apucarana

Após a decisão do prefeito Junior da Femac, anunciada na noite de quinta-feira (02), de estender o fechamento do comércio por mais uma semana, a diretoria da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia) solicitou uma reunião de emerg

Da Redação

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Acia entrega ao prefeito manifesto pedindo reabertura do comércio em Apucarana
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Escrito por Da Redação
Publicado em 04.04.2020, 09:58:00 Editado em 04.04.2020, 10:32:41
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Após a decisão do prefeito Junior da Femac, anunciada na noite de quinta-feira (02), de estender o fechamento do comércio por mais uma semana, a diretoria da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Apucarana (Acia) solicitou uma reunião de emergência com o chefe do executivo, realizada na tarde de sexta-feira, em que foram entregues dois manifestos pedindo a flexibilização das medidas e sugerindo alternativas para retomada das atividades do varejo. 

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Participaram do encontro o presidente da Acia, Jayme Leonel, a presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Apucarana (Sivana), Aída Assunção, e o  empresário Pedro Vilibaldo Fortuna. “Pedimos esta reunião e o prefeito prontamente nos atendeu”, destacou Leonel. 
Os empresários questionaram a decisão do prefeito em anunciar a prorrogação das medidas de isolamento uma vez que estava previsto para sexta-feira (03) um novo encontro para avaliar o decreto. 

Na reunião de emergência, o prefeito Júnior da Femac apresentou os argumentos que embasaram sua decisão, tendo em vista inclusive o plano estadual de combate ao coronavírus. “Estou em mãos com um documentado do Ministério Público Estadual, que me obriga seguir rigorosamente as rígidas regras de isolamento determinadas  pelas autoridades da saúde  por causa do Covid-19”, comentou o prefeito.

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Para a Acia e Sivana é possível adotar uma flexibilização da decisão. “Deixamos claro que respeitamos a preservação da saúde e o cumprimento das decisões dos poderes executivos, porém, sem conseguir vender e receber clientes, as empresas ficam impossibilitadas de honrar compromissos com fornecedores e, com isso, de pagar salários aos funcionários potencializando o desemprego e afetando a dignidade do cidadão”, diz Leonel.

Os manifestos entregues ao prefeito - um elaborado Federação das Associações Comerciais do Paraná (Faciap) e outro elaborado pela a Acia, Sivana e Câmara da Mulher Empreendedora - sugerem a adoção de uma série de medidas de controle e contenção para possibilitar o funcionamento do comércio varejista como o isolamento de grupos de risco, a adoção de equipamentos de proteção aos trabalhadores do comércio e funcionamento de lojas e controle de acesso de clientes.

 “É evidente que temos que trabalhar com responsabilidade, todos já sabemos dos cuidados envolvidos, mas o comércio varejista precisa voltar às atividades o quanto antes para minimizarmos as demissões, que fatalmente irão surgir. Não estamos apenas pedindo a reabertura do comércio, mas dando sugestões de como fazer isso", comenta Aída Assunção.  

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Uma nova reunião entre o prefeito e as entidades deve ser realizada semana que vem.

MEDIDAS SUGERIDAS

- Foco em estratégia de quarentena e isolamento para os grupos de risco, liberando parte da força de trabalho para retorno às atividades, priorizando, quando possível, o home office;
- Permitir que as empresas operem com horário ampliado, para evitar aglomerações e possam distribuir os atendimentos;
- Determinar o funcionamento das indústrias, do comércio e de serviços, mesmo que seja em regime de escalas com suas equipes alternadas caso o setor produtivo tenha essa possibilidade (adequando a cada tipo de segmento);
- Determinar que os segmentos de serviços, comércio varejista e atacadista, que mantenham o controle de acesso dos clientes respeitando as distâncias mínimas e fornecendo meios para a higienização dos colaboradores e clientes;
- Fornecer equipamentos de proteção para os colaboradores de vendas, produção e entrega, os quais possam, de alguma forma ter contato com outras pessoas;
- Garantir aos colaboradores que se enquadram no grupo de risco fiquem de quarentena, com subsídio financeiro (garantia de salário) pelo Estado.

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