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Lições de um ventríloquo

Há 23 anos, o radialista e ator Antônio Carlos Marques Ferreira, que vive atualmente em Califórnia, ganhou de um amigo seu primeiro boneco ventríloquo, o Zequinha. O presente abriu caminho para uma nova paixão e um novo trabalho. Hoje, a 'família' de bone

Da Redação

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Foto: Sérgio Rodrigo
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Escrito por Da Redação
Publicado em 16.02.2020, 15:50:00 Editado em 16.02.2020, 15:53:29
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Há 23 anos, o radialista e ator Antônio Carlos Marques Ferreira, que vive atualmente em Califórnia, ganhou de um amigo seu primeiro boneco ventríloquo, o Zequinha. O presente abriu caminho para uma nova paixão e um novo trabalho. Hoje, a 'família' de bonecos cresceu - são quatro personagens, incluindo um cachorro.

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A atividade começou quando Antônio ainda morava em São Paulo. Na capital paulista ele atuava voluntariamente em clínicas terapêuticas com dependentes químicos, para Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, hospitais públicos e algumas entidades beneficentes.

“Pensei que seria uma oportunidade de começar a usar de forma educativa. Hoje se tornou um trabalho sério que levo para vários lugares do país. Os bonecos atraem não só crianças, como adultos também. Uma forma lúdica e objetiva de atrair a atenção para assuntos importantes”, explica o artista.

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Em Apucarana, o radialista também faz trabalhos sociais junto da Polícia Militar. Zequinha e sua turma também já passaram por Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes), asilos e várias instituições beneficentes da região. “Esse é meu objetivo, levar também cultura e educação para as pessoas através dos bonecos ventríloquos, algo que amo fazer”, conta.Antônio atua como ventríloquo há 23 anos. Ganhado de um amigo, o Zequinha veio pronto. Já os demais personagens foram surgindo com o tempo e foram desenvolvidos pelo artista. Caso do cachorro Piuí. “O cachorro foi um personagem fabricado de forma simples e que hoje ajuda bastante nas apresentações. Ele fala “cachorrês”, mas o Zequinha entende e traduz para o público. O nome dele é Piuí porque conto a história que ele foi encontrado na linha do trem”, explica. 

 Além deles, Antônio também trabalha com o Robson Manoel, um garoto sapeca. “Assim como diversas crianças, o Robinho é aquele menino que é levado e que o público se identifica”, complementa. O Joer é outro personagem do radialista, que foi produzido pela equipe do programa “Cocoricó”, da TV Cultura. “O Joér é um caipira nascido em Minas Gerais e contador de histórias”, conta. 

Na família de bonecos tem espaço ainda para o Xing Ling  que, segundo o artista, é "um chinês que fala japonês" e o jamaicano. “É um boneco calmo e que faz as pessoas ficarem tranquilas durante a apresentação. Todos os personagens que criei têm características comuns, para que as pessoas se identifiquem. A ideia é orientar, falar e dar o recado através dos bonecos. É mais fácil compreender e as pessoas recebem bem os bonecos”, acrescenta

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Formação religiosa 

Paulista, Antonio Carlos se radicou na região há seis anos, quando fixou residência em Apucarana junto da esposa, a assistente social Vânia Alves Ferreira, que nasceu em Marilândia do Sul. Atualmente, Antônio, que também é ator, é radialista em Califórnia. 

Formado também em Teologia, área em que chegou a lecionar, Antonio Carlos Marques Ferreira optou pela área de comunicação e arte. “Minha esposa queria ficar mais perto da família e por isso, viemos para cá”, conta.  Em São Paulo, ele atuou como pastor e ator com Delegacia Regional do Trabalho (DRT), no Estado. Ele também atuou como pastor em Apucarana na Igreja Presbiteriana Independente.

A ventriloquia é a arte de projetar a voz sem movimentos labiais.

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