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Oito anos após perder a perna, apucaranense conta como é seu dia a dia e fala sobre gordofobia

Foto por Reprodução Há 8 anos, a vida da influenciadora digital Camila Tamiya, 31 anos, mudou completamente após

Da Redação

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(Sérgio Rodrigo)
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Escrito por Da Redação
Publicado em 11.01.2020, 12:12:00 Editado em 11.01.2020, 12:39:13
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Oito anos após perder a perna, apucaranense conta como é seu dia a dia e fala sobre gordofobia
Foto por Reprodução

Há 8 anos, a vida da influenciadora digital Camila Tamiya, 31 anos, mudou completamente após um acidente de moto. A apucaranense perdeu a perna direita e hoje fala em suas redes sociais sobre como é o dia a dia de uma PCD – Pessoa com Deficiência Física, além de lutar contra a gordofobia. No Instagram, Camila soma quase doze mil seguidores e suas fotos sempre atingem diversas curtidas. “Postando e falando sobre esses assuntos cotidianos, eu encontrei uma maneira de vencer a depressão e ajudar outras pessoas”, conta. 

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A apucaranense, que é formada em Moda, conta que logo depois que sofreu o acidente e teve a perna amputada, viu a vida mudar completamente. “Me deu um choque. Eu me vi numa situação que nunca imaginei estar, eu tinha 23 anos, andava de moto e de repente você se vê sem uma perna. Porém, eu decidi tocar a vida e me adaptar e dar a volta por cima”, recorda.
Sobre a gordofobia, Camila diz que o preconceito sempre esteve presente em sua vida, inclusive após o acidente. “Aconteceu no hospital e quando precise sair do quarto não tinha uma cadeira de rodas que comportasse o meu peso e tamanho. A sociedade impõe que a gente vem que ser magra, bonita e com corpo de modelo. O gordo é visto como não saudável e como uma pessoa incapaz de fazer coisas que alguém magro faz. No Instagram, eu sempre falo sobre esse assunto para ajudar outras pessoas e me expressar também”, afirma. 

Antes de sofre o acidente, a influenciadora andava de moto com um grupo de amigos. Porém, devido ao trauma e a amputação da perna teve que dar um tempo no hobby. “Eu fiquei um tempo sem andar de moto depois do acidente, mas já faz algum tempo que voltei a pegar as estradas novamente em um triciclo, que ainda está sendo adaptado. Eu amo andar de moto e fiquei feliz em poder voltar”, conta.

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Recentemente, Camila participou de um concurso na internet para conseguir uma prótese, mas apesar de ter uma boa repercussão, não conseguiu. “Queria muito ganhar, mas não foi dessa vez. A prótese é cara, custa em torno de R$ 45 mil. Já tentei usar outras próteses e não consegui por causa do meu peso e também porque meu fêmur entortou. Enquanto isso, uso a cadeira de rodas”, explica. 

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