Célia Forte, condenada em 2017 a 23 anos e três meses de prisão por planejar a morte da própria filha junto do genro, com quem teria um caso amoroso, foi solta ontem (8). Ela estava presa na ala feminina do Mini Presídio de Apucarana desde 2013, quando o crime aconteceu.
A acusada foi solta devido a progressão de regime fechado para semiaberto. A lei de crimes hediondos, que anteriormente previa a soltura após o cumprimento de um sexto da pena, passou agora para dois quintos para réu primário e três quintos para reincidentes.
Célia Forte foi presa em casa, em Arapongas, no dia 24 de maio de 2013, quando tinha 46 anos. Ela teve a prisão preventiva decretada a pedido do Ministério Público (MP), por ser acusada de ter participado do planejamento do assassinato da própria filha, Jéssica Carline Ananias da Costa, de 22 anos, morta com 25 golpes de faca na madrugada de 9 de maio de 2013.
Segundo a polícia, Célia Forte participou do planejamento do crime que vitimou a filha junto com autor do homicídio, o próprio marido de Jéssica e, portanto, genro dela, o bacharel em Direito Bruno José da Costa, que na época, tinha 26 anos. Célia mantinha um relacionamento amoroso com ele há pelo menos quatro anos.
Jéssica foi morta por Bruno dentro da própria residência do casal na Rua Nossa Senhora da Conceição, no Jardim Presidente Kenedy, no Bairro da Igrejinha, na zona sul da cidade. Bruno teria informado a Célia que simularia um latrocínio (roubo com morte) para matar Jéssica.
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