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GM de Apucarana já atendeu 17 chamados através do botão do pânico 

Uma mulher que cansou de passar as noites acordada com medo de ser morta pelo marido. A situação foi vivida diversas vezes pela apucaranense Adriana de Lima Dias, de 34 anos. A costureira foi casada por seis anos, porém, foi vítima de violência doméstica,

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 29.11.2019, 12:53:00 Editado em 29.11.2019, 15:10:23
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Uma mulher que cansou de passar as noites acordada com medo de ser morta pelo marido. A situação foi vivida diversas vezes pela apucaranense Adriana de Lima Dias, de 34 anos. A costureira foi casada por seis anos, porém, foi vítima de violência doméstica, durante cinco anos. 

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Apanhava, era ameaçada de morte constantemente e ainda foi obrigada a pedir por bebidas alcoólicas para o ex-marido, durante a madrugada.  As marcas das agressões ficaram pelo corpo e principalmente na memória de Adriana. 

“Eu vivi um inferno, depois de um ano de casada ele começou a beber e ficar violento. Eu aguentei calada, sofrendo por cinco anos. Não denunciei antes, pois eu tinha muito medo, mas eu percebi que eu tinha que tomar uma atitude e fiz a denúncia, ” detalha a costureira.

Adriana se separou faz dois anos, nesse período continuou sofrendo com as ameaças e agressões do ex-marido. Mas há quase oito meses, viu sua vida mudar. Ela ganhou um botão do pânico, da Guarda Municipal (GM). 

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A costureira já usou o dispositivo cinco vezes. Em todas as situações o ex invadiu a casa dela. “Nas três primeiras vezes que acionei o botão ele conseguiu fugir. Na terceira ele foi preso, mas ficou apenas quinze dias na cadeia. Ele saiu da prisão veio novamente atrás de mim, acionei novamente o botão, a GM veio muito rápido. Agora ele está internado, para tratar seu problema com as bebidas. Mas eu continuo com o botão, me sinto mais segura. Com o dispositivo me sinto mais protegida, o botão foi muito bom para mim, me sinto até mais confiante, ” desabafa Adriana.

Ela fez questão de deixar um recado para as mulheres que vivem no ciclo da violência doméstica. “Vá atrás dos seus direitos, tem que criar coragem e denunciar. Hoje não dependemos de homens para nada, não dependemos deles para viver. A mulher tem que ter a consciência que pode acontecer algo muito pior. Não caiam em chantagens, meu ex-marido falava que eu não poderia me separar por causa de nossos filhos, tenho dois com ele. Ele achava que eu era produto dele. Ele fez coisas que jamais vou esquecer, que ficaram marcadas em minha vida. Me ameaçava com faca, me batia, passada as noites acordada com medo. Me fazia sair de madrugada na rua, para pedir pinga para ele. Nós mulheres não podemos aceitar isso. É possível sim recomeçar, ” ressalta Adriana. 

Botão do pânico 

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Em Apucarana o botão do pânico está em funcionamento há quase oito meses. No total, já foram 17 atendimentos e quatro homens presos em flagrante. 

Confira a entrevista sobre o assunto: 

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