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Vereadora se diz discriminada e desrespeitada na Câmara de Apucarana

A vereadora Márcia Regina da Silva de Sousa (PSD) usou da tribuna durante sessão ordinária desta segunda-feira (18) da Câmara de Apucarana para novamente reclamar que está sendo discriminada e desrespeitada pelos companheiros de Legislativo. Márcia também

Da Redação

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Vereadora Márcia Sousa durante pronunciamento na sessão
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Vereadora Márcia Sousa durante pronunciamento na sessão
Escrito por Da Redação
Publicado em 19.11.2019, 09:40:00 Editado em 19.11.2019, 10:25:04
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A vereadora Márcia Regina da Silva de Sousa (PSD) usou da tribuna durante sessão ordinária desta segunda-feira (18) da Câmara de Apucarana para novamente reclamar que está sendo discriminada e desrespeitada pelos companheiros de Legislativo. Márcia também acusou o presidente da Casa, vereador Luciano Augusto Molina Ferreira (Rede), de se preocupar apenas com as questões administrativas e técnicas da Câmara e não com as políticas públicas  que envolvem o trabalho dos vereadores, principalmente em relação ao dela, por ser a única mulher no Legislativo.
Márcia Sousa ainda não se conformou com o fato de seu projeto de lei que criava a Procuradoria da Mulher na Câmara de Apucarana ter sido rejeitado por oito votos a dois na sessão ordinária do último dia 4, após ter sido aprovado nas duas primeiras votações. Para ela, o vereador Antônio Carlos Sidrin (DEM), que votou a favor de sua proposta, foi o único a votar de forma consciente e a manifestar respeito à sua condição de mulher.
“Eu me sinto desrespeitada nesta Casa de Leis”, disse Márcia, acrescentando que nunca faltou com o respeito com ninguém na Câmara. Ela observa inclusive que tem colaborado com vereadores que pedem suas ideias na elaboração de determinados projetos. “Eu venho aqui clamar pela igualdade, porque me sinto discriminada”, disse. “Aqui nesta casa se fala muito em defesa das mulheres, mas não sou respeitada como mulher”, acrescentou.
O presidente da Câmara, Luciano Molina, negou que tenha faltado com o respeito à vereadora Márcia ou feito discriminação contra ela, seja no âmbito do Legislativo ou fora dele. Ele lembrou que trabalha como professor de educação física numa instituição de ensino há muitos anos, tem coordenado projetos que envolvem mulheres e trabalhado com equipes femininas no esporte. E nunca faltou com o respeito a nenhuma delas. “Todos me conhecem e sabem que trato bem a todas as pessoas”, afirmou, assinalando que “esta pecha de machismo na Câmara não existe”.
Molina lembrou que, quando teria considerado que a vereadora estava tendo atitude leviana na sessão que derrubou seu projeto, fez o pedido de desculpas em plenário, embora ela não tenha aceitado.
Quanto à questão administrativa, Molina disse que tem orgulho daquilo que está fazendo como presidente do Legislativo. Ele observou que, quando assumiu a função, reuniu vereadores e servidores e deixou bem claro o tipo de trabalho que iria realizar, ou seja, que seria uma administração técnica.
Molina citou ainda onze diárias que foram ressarcidas à vereadora em função de suas viagens a serviço da Câmara e da comunidade. Apenas quatro ainda não foram liberadas por que foi pedido um relatório de despesas, por recomendação do jurídico, que ela ainda não apresentou. Mas garantiu que essas diárias serão ressarcidas assim que tudo estiver certo.
Outros vereadores, como Lucas Leugi (Rede), José Airton Deco de Araújo (PL), Gentil Pereira (PV) e Marcos da Vila Reis (PSD), se defenderam da acusação de Márcia Sousa de a desrespeitarem no Legislativo. Já o vereador Sidrin disse que votou a favor do projeto de Márcia porque vota com a razão e tem posição própria na Câmara. E repudiou a forma como o projeto foi rejeitado de uma hora para outra. “Foi sim uma votação combinada, inclusive com a oposição”, afirmou.

 

 

 

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