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Gás de cozinha sofre novo reajuste

A Petrobras anunciou nesta semana reajuste médio de 5% no valor do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), tanto industrial quanto residencial. Na região, o preço do produto vai ficar R$ 3 mais caro para os consumidores que vão pagar, em média, R$ 68 para retir

Da Redação

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Gás de cozinha sofre novo reajuste​. Foto: Sérgio Rodrigo/Tribuna do Norte
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Gás de cozinha sofre novo reajuste​. Foto: Sérgio Rodrigo/Tribuna do Norte
Escrito por Da Redação
Publicado em 26.10.2019, 12:45:00 Editado em 26.10.2019, 12:50:25
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A Petrobras anunciou nesta semana reajuste médio de 5% no valor do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), tanto industrial quanto residencial. Na região, o preço do produto vai ficar R$ 3 mais caro para os consumidores que vão pagar, em média, R$ 68 para retirar nas revendas e R$ 73 para entregar. O valor do produto pode variar de acordo com o estabelecimento e novo preço só começa a valer a partir de segunda-feira (28), conforme algumas revendedoras de Apucarana e Arapongas.

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No caso do GLP, os botijões de até 13 kg terão aumento de 4,8% a 5,3%, enquanto o GLP industrial, com mais de 13 kg, deverá subir entre 2,9% e 3,2%, conforme a região. Segundo o Sindicato das Distribuidoras (Sindigás) o preço do GLP empresarial e do GLP residencial estão praticamente iguais, o que o sindicato considera “um bom sinal para o mercado”. Por outro lado, proprietários de revendedoras de gás estão preocupados com o novo acréscimo no preço do produto.

É o segundo reajuste desde final de setembro, quando foi ficou 7,8% mais caro por conta do reajuste anual dos trabalhadores da produção.

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Fabiana Zambinini, proprietária de uma revendedora de gás de cozinha de Apucarana, diz que está difícil trabalhar com o produto devido aos vários reajustes neste ano. “Está muito difícil trabalhar, porque o consumidor acha que é um aumento das revendedoras, porém é um aumento do governo. Esperávamos que o preço ficasse estacionado. Esse ano já teve reajuste e a gente acabou colocando no bolso, mas como vieram outros reajustes tivemos que repassar esse valor para ter uma margem de lucro justa”, afirma.

Proprietário de outra revendedora, Ivo Guerra, disse que vai começar a praticar o preço a partir de segunda-feira, assim como os outros estabelecimentos do ramo. “Não faz um mês que teve reajuste e agora outro. Infelizmente a população aceita e quem sofre somos nós os revendedores”, comenta.

Guerra observa que apesar de ser um produto indispensável nas residências, as vendas estão caindo por conta do preço. “O povo não tem mais reserva em casa, compra quando precisa mesmo, só quando acaba o gás”, analisa.

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Em Arapongas, o novo preço do gás ainda não está valendo afirma o dono de uma revendedora, João Rufino. “A Petrobras anunciou o reajuste mas a companhia ainda não repassou então continuo praticando o mesmo preço”, afirma. No município o produto é comercializado a R$ 70 para retirar na loja e R$ 75 para entregar.

POLÍTICA DE PREÇOS
O governo do presidente Jair Bolsonaro acabou, em agosto, com a política de subsídio na venda do gás de cozinha que vinha sendo praticada pela Petrobras. O término se deu por meio de uma resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que se tornará permanente a partir de março de 2020.Com o fim da vantagem competitiva da estatal, o governo considera que concorrentes vão se mobilizar para importar o GLP, a exemplo do que fez a Copagas, que passou a importar diretamente da Bolívia para atender o Mato Grosso.

Com a resolução, o governo pretende manobrar 37% da composição do preço, incluindo tributos e margens de lucro na cadeia de produção e distribuição. Isso deve levar a uma redução de preço para o consumidor, na avaliação do governo. Estimativas iniciais indicam que, com a entrada de novos competidores, o preço do gás de cozinha deve cair de R$ 23 na refinaria para cerca de R$ 16.

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