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Correios pede dissídio coletivo à Justiça do Trabalho; Greve continua em Apucarana e região

Os Correios apresentaram pedido de dissídio coletivo no Tribunal Superior do Trabalho (TST), no final da tarde desta quarta-feira (11), mesmo dia que a greve da categoria teve início. Segundo a empresa, a medida é a única solução viável para o fim da para

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Publicado em 12.09.2019, 08:37:00 Editado em 12.09.2019, 09:12:06
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Os Correios apresentaram pedido de dissídio coletivo no Tribunal Superior do Trabalho (TST), no final da tarde desta quarta-feira (11), mesmo dia que a greve da categoria teve início. Segundo a empresa, a medida é a única solução viável para o fim da paralisação sem a necessidade do aumento de gastos do Estado.

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"A greve continua, após as 13h de hoje (12) é que teremos novidades, isso por causa do pedido do dissídio. Hoje deve acontecer a negociação em Brasília, se não houver conciliação o Ministro marca o julgamento. Então de tarde saberemos se foi encontrada uma solução ou se será marcado um julgamento. Vamos continuar com o movimento e esperar as negociações", detalha o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios no Paraná (Sinticom-PR), Fabiano Silvério.

Segundo o sindicalista, em Apucarana, dos 30 trabalhadores do Centro, 17 entraram em greve. Em Arapongas, aproximadamente 25 funcionários aderiram ao movimento. 

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"Na região temos uma grande adesão. Em Apucarana, os trabalhadores que não entraram em greve, estão dando prioridade para entrar os sedex, outras encomendas, cartas, e boletos devem ficar na espera para a entrega. Queremos deixar claro que nós somos trabalhadores e queremos trabalhar. Mas não podemos aceitar perder nossos direitos", enfatiza Fabiano.

O Centro de Distribuição dos Correis de Apucarana fica localizado na R. Nicolau Kowalski, Barra Funda.

Os trabalhadores pedem a reposição da inflação e são contra a privatização da estatal, incluída mês passado no programa de privatizações do governo.

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A classe pede ainda a reconsideração quanto à retirada de pais e mães do plano de saúde, pleiteia melhores condições de trabalho e outros benefícios. A greve foi decretada nesta terça-feira (10) em assembleias realizadas em diferentes estados do país. Sindicatos de 20 estados e do DF haviam aderido à paralisação. 

Em nota, a empresa afirma esperar que "a Justiça vai avalie a negociação, ouvindo as partes, e que um relator vai produzir um voto analisado pelo colegiado do tribunal". Os Correios dizem que "conforme amplamente divulgado, estão executando um plano de saneamento financeiro para garantir a competitividade e a sustentabilidade da empresa". A estatal tem uma dívida de R$ 3 bilhões.

Dissídio

O dissídio coletivo é instaurado quando não há acordo entre trabalhadores (ou sindicatos) e empregadores. Sem acordo, os envolvidos ingressam com ação na Justiça do Trabalho. Desta forma, a Corte torna-se responsável pela solução do conflito, como uma mediadora, criando normas e condições que regularão a relação trabalhista entre as partes.

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