No dia 14 de agosto acontece em Curitiba a eleição para a nova diretoria da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). Duas chapas disputam o pleito. Uma delas, encabeçada pelo empresário do ramo da construção civil José Eugenio Gizzi, tem participação dos apucaranenses Rodrigo Zacaria e Sérgio Biazze. Os três estiveram ontem na Tribuna para divulgar propostas.
Gizzi comenta que percorreu todo o Paraná, ouvindo industriais de todos os setores e pretende dar mais transparência na federação. “Queremos deixar o sindicato ainda mais forte. Nossa proposta é mudar o sistema de governança. Hoje temos um regime de presidencialismo absoluto, muito centralizado. Queremos implantar uma governança colegiada, com a participação da diretoria. Queremos também dar mais transparência na federação, com a divulgação de números e dados, mostrar como são aplicados os recursos”, detalha.
O empresário ainda ressaltou pretende estabelecer um novo relacionamento entre a indústria e governo. Presidente do Sindicato da Indústria do Arroz, Milho, Soja e Beneficiamento de Café do Estado do Paraná (Samisca) Sérgio Biazze, participa da chapa como vice-presidente.
Ele, que já faz parte da diretoria da Fiep, comenta que aceitou o convite por conta das propostas. Sérgio explica que 98 sindicatos vão participar das eleições e Apucarana é uma das cidades com mais representatividade, com quatro votos. “Nossa gestão será voltada para o fortalecimento dos sindicatos, da Fiep. Queremos resolver alguns gargalos. As empresas que integram nosso sindicato exportam muito, logo teremos uma nova licitação do pedágio, não somos contra, desde que tenha uma tarifa mais justa, queremos estar muito atentos. A reforma tributária também está por vir, a Fiep precisa estar muito bem representada", comenta o empresário que defende ainda a revisão dos custos de exportações em Paranaguá.
Outro empresário de Apucarana, atualmente morando em Londrina, Rodrigo Zacaria, também participa da chapa como vice-presidente.
O empresário, que é presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) do Norte do Paraná, disse que existe uma necessidade de mão de obra na construção civil além de uma melhor capacitação dos profissionais que estão na pauta da chapa. Ele também defende a ampliação do atendimento social. “O Seconsi (Serviço Social do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná) já existe há quase quinze anos em Londrina e oferece atendimento médico e dentário para quem trabalha no ramo. É um serviço que é referência e queremos estender esse atendimento para outras cidades”.
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