Um projeto de extensão pretende resgatar o acervo do extinto museu da antiga Faculdade Estadual de Ciências Econômicas de Apucarana (Fecea), atual Universidade Estadual do Paraná (Unespar). O objetivo é traçar um panorama das centenas de itens que fazem parte história da educação e da cultura do município.
De acordo com a coordenadora do projeto, professora Vanessa Alves Bertolleti, o museu foi desativado há 15 anos e desde então, os itens estão guardados em uma sala na universidade. A quantidade não foi calculada. “É um trabalho de formiguinha, pois temos que fazer um relatório, encontrar informações e traçar um panorama das fontes desse museu”, explica Vanessa.Além de fotos e documentos da construção da Fecea, o acervo também inclui dinheiro antigo, ferramentas de trabalho, bicicletas, televisores, rádios dentre outros itens doados que contam um pouco da cultura do município.
“Essa iniciativa da Unespar, por parte de alunos e professores, também tem objetivo de cuidar desse material”, comenta.Depois de concluído, o resultado da pesquisa será encaminhado à direção. Segundo o diretor do campus Apucarana da Unespar, Daniel Fernando Matheus Gomes, existe interesse em realizar uma parceria com a prefeitura para expor o acervo no Centro Cultural Fênix e viabilizar a visitação da população.
“Estamos estudando a melhor forma de viabilizar o acesso da comunidade às peças que representam a história e cultura da cidade de Apucarana”. O Centro Cultural Fênix ainda não foi concluído, contudo, a secretária de Cultura, Maria Agar, afirma que a intenção de levar o acervo para o centro permanece.
“O Edifício Fênix está sendo reformado e a primeira fase da obra termina neste mês”, afirma.A primeira etapa foi executada com recursos próprios do município na ordem de R$ 300 mil. Uma nova licitação será aberta este ano para o término da reforma. “A intenção é terminar esse ano”, comenta.
O prédio onde funcionará o Centro Cultural Fênix tem área de 1.580 metros quadrados. São três pavimentos, térreo e dois andares superiores, mais o terraço. Segundo Maria Agar, no primeiro andar será instalada a escola de artes, no segundo o museu e no terceiro sala multiuso para exposições e reuniões. A reforma do edifício começou em 2007 e foi retomada neste ano em um projeto mais modesto que o previsto inicialemente.
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