Com programas de incentivo em andamento e de olho em um mercado em crescimento, as empresas de tecnologia começam a se tornar uma aposta em Apucarana. O município conta com o suporte do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que vê a cidade com grande potencial de crescimento, e estima 40 empresas de tecnologia atuando na cidade.
De acordo com o Sebrae, das 40 emprsas, são oito ‘startups’. Uma startup é uma empresa pequena, que surge a partir de uma ideia de produto ou serviço oferecido através da tecnologia, como um aplicativo ou site. A startup geralmente cria um protótipo e vai em busca de financiamento para poder desenvolver o produto final.
“O número destas empresas ainda é aproximado porque ainda não conseguimos identificar todas. Estamos no meio de um processo de mapeamento do setor de forma mais profunda e, em breve, teremos um panorama mais exato”, explica o consultor do Sebrae de Apucarana, Tiago Correia da Cunha.
O gestor estratégico de startups do Sebrae Paraná, Lucas Ferreira, explica que, a partir deste ano, haverá uma intensificação de ações em Apucarana para o fomento das empresas de tecnologia.
“Trabalharemos em duas frentes em Apucarana. A primeira é um programa que apoia o hotel tecnológico do campus local da UTFPR no sentido de transformar-se em uma incubadora de projetos. A outra é para incentivar empreendedores e instituições de toda a cidade”.
O hotel tecnológico (HT) da UTFPR Apucarana é considerado, atualmente, uma ‘pré-incubadora’ de projetos. A cada semestre, os alunos têm a possibilidade de submeter projetos para análise que, se aprovados, podem ser desenvolvidos dentro da estrutura do HT, com orientação de professores. Tornando-se incubadora, o HT terá espaço para que empresas e startups continuem lá dentro após o processo de desenvolvimento, comercializando os produtos e serviços criados.Outra iniciativa que deseja criar uma cultura de empreendedorismo tecnológico na cidade é o Conecta Apucarana, criado pela Acia. O vice-presidente da instituição, Wanderlei Faganello, conta que o projeto está ainda no início, mas vem evoluindo.
“No final do ano passado, foi aprovada uma lei criando o Conselho e o Fundo Municipal de Inovação. Estamos, a partir disso, estruturando aquilo que a lei pede, como a criação de um estatuto e comitês, além de firmar parcerias com o Sebrae e com a Sinapse Paraná, do Governo do Estado, que financia projetos na área”.Para 2019, estão previstos 10 treinamentos para interessados na cidade. “Queremos criar uma cultura de inovação, incentivando soluções tecnológicas para problemas da sociedade”, ressalta.
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